HISTÓRICO
A tentativa de aliviar e curar as dores e o sofrimento data dos tempos imemoriais se confunde com a própria história da humanidade.
A tentativa de aliviar e curar as dores e o sofrimento data dos tempos imemoriais se confunde com a própria história da humanidade.
Convém ressaltar que inexiste a
medicina adjetivada. A medicina é uma só. O que difere entre a homeopatia é a erroneamente
chamada alopatia é a forma de tratamento, esta trata pelos somatórios e aquela
pelos semelhantes. Desde os primórdios da humanidade que os olhos são objeto de
fascínio pelo homem.
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O homem começou a especular em torno
do olho muito antes que a ciência médica se tornasse uma atividade organizada.
Do passado longínquo pouco se sabe. Existem hipóteses que podem ser
especuladas. Alterações nos olhos já eram relacionadas a problemas de saúde
tanto no antigo Tibete quanto na Índia e China.
Mil anos antes de Cristo era utilizada
em apoio a outras ciências: análise do pulso, dos traços fisionômicos, da língua
e também na acupuntura. Para a medicina oriental, existe íntima relação entre
sinais nos olhos e alterações funcionais nos órgãos. Quando o canto interno dos
olhos, por exemplo, exibe cor vermelha há indicação de que o coração está com o
Yang alto.
Em outro exemplo , quando a pupila
está contraída, há indicação de que os rins estão em profundo desequilíbrio. Quando
a pálpebra inferior exibe olheiras, há indicação de disfunção do fígado e dos
rins. E, em último exemplo, quando as pálpebras estão inchadas, há indicação de
que o baço está com excesso. Desde épocas imemoriais, qualquer pessoa conhecia
o significado da palavra japonesa “sanpaku” que, literalmente, quer dizer: olho
com três partes brancas circundantes. Para os gregos, Íris era tida também como
a deusa da mutação e da morte. Afirmavam eles que a íris dos olhos assinalavam
as metamorfoses da vida acontecidas com o decorrer dos anos. Os gregos
ritualizavam nos altares dos templos e invocavam a mensageira dos deuses macro
cósmicos.
Como há registros na escola de
salerno, e na Medicina Tradicional Chinesa encontramos indicações tanto de Hipócrates
quanto de Filostratus (3º século a.C), dizendo que se pode reconhecer o caráter
do homem através de seus olhos. Em alguns trabalhos de Hipócrates e de
Paracelso são encontradas referências sobre o tema.
O primeiro importante acontecimento
histórico, ocorrido no ano de 1670, chega-nos no livro Chiromantia Médica e
Fisionomia Médica, de autoria de Phillipus Meyens, onde, em referência à
ciência de diagnóstico através dos olhos, escreveu o seguinte:
Para descobrir em que parte do corpo
se encontra a doença, deve-se dividir o olho em 4 secções:
A superior representa a cabeça;
A inferior representa as doenças de
origem estomacal;
A secção lateral esquerda representa o
coração, o baço, o tórax esquerdo e os pequenos vasos.
Da citação, compreende-se facilmente
que a primeira carta topográfica da íris em segmentos radiais foi a de Philipp
Meyens. Seus quatro segmentos formavam o xis de Meyens ou cruz do pâncreas e,
como se demonstrará serviu de base e inspiração para a ideação das demais
cartas topográficas que, ao longo do tempo, foram surgindo. Os estudos de
Meyens foram aprofundados em 1695 pelo iridologista alemão Sigmund Eltzholtz.
O segundo importante acontecimento
histórico, ocorrido no ano de 1724, aparece no livro do Imperador chinês Chen
Lung que, referindo-se à Iridologia, escreveu o seguinte:
A primeira é a pálpebra ou roda de
carne. É a projeção do baço e das carnes;
A segunda é o branco do olho ou roda
de sangue. É a projeção do coração ou do sangue;
A terceira é o branco da íris ou da
roda vida. É a projeção do pulmão e coração e do sangue;
A quarta é a íris ou roda de vento. É
a projeção do fígado e dos músculos;
A quinta é a pupila ou roda da água. É
a projeção das articulações e dos ossos.
Aqui também é fácil de verificar que a
primeira carta topográfica do olho – não da íris – em segmentos concêntricos
foi a de Chen Lung.
No ano de 1786 foi editado um trabalho
de Cristian Haertls, com o título: De óculo et signo. Porém, coube a Ignatz Von
Péczely, Hungria, o mérito de codificar a iridologia. Menino, ainda aos 10
anos, fraturou acidentalmente uma das patas de uma coruja e verificou, o
aparecimento de uma marca na íris da referida ave, no ponto correspondente ao
número 6 do relógio, imaginando que a íris é redonda, podendo ser subdividida
como se fosse um relógio, que marcou a íris da ave que é um dos símbolos de
sabedoria.
Péczely, tratou da fatura da coruja e
notou que o sinal mudava de característica á medida que a fratura se consolidava,
marcando indelevelmente a sua íris.
Interessante ressaltar que as grandes
descobertas quase sempre são feitas ao acaso, se é que existe acaso. A sabedoria
judaica diz que existe o acaso. Jung diz que inexistem acasos e sim
sincronicidade. Assim ocorreu com a descoberta da Lei da Gravidade por Isaac
Newton, quando caiu a famosa maçã, que deu origem a esta descoberta.
O mesmo ocorreu com a descoberta da
fórmula do Núcleo Benzênico por Kekulé. Ora, tanto uma como a outra sempre
existiram, faltava uma Pedra Fundamental, para que a humanidade tivesse acesso
a estes dados. Assim aconteceu com a Iridologia e a IrisDiagnose, quando o
Inconsciente Coletivo se utilizou de pessoas e situações, como Péczely e a coruja.
O que vem provar cada vez mais que o conhecimento, em momento algum, pertence a
quem quer que seja, pertence sim aos infindáveis universos em movimento, o que
as pessoas têm sim é o mérito de em algum momento, de algum modo, talvez por
harmonização, poderem acessar estes conhecimentos, se tornando assim, são as
pioneiras nas referidas descobertas.
Com Péczely foi igualmente semelhante,
posteriormente como médico observou haver uma relação entre os órgãos do corpo
humano e a íris e elaborou um mapa da íris com as representações topográficas
destes mesmos órgãos.
Em 1881, publicou Discoveries in the field of natural science and
Medicine: Instruction in the Study of Diagnoses from the Eye. Em 1886, Péczely publicou um mapa in Die
Homeopatische Monats Blatter. A respeito de Peczely, o Dr. Jensen refere que
aos 10 anos de idade já possuía noções exatas de Anatomia, a tal ponto de
desenhar perfeitamente o corpo humano, tendo sido convidado para ir à Roma para
estudar. Aos 20 anos foi preso por exercer atividades revolucionárias, fato
este que lhe permitiu se dedicar com afinco à Iris Diagnose. Enfim, era um
homem incomum, daqueles que Deus incumbiu de realizar algo de bom para a
humanidade.
O jovem Ignatz quebrou a perna de uma
coruja e logo observou o surgimento de um risco escuro na íris do pássaro (no
local correspondente à perna). A este fato deve-se o nascimento da
irisdiagnose. No texto de 1873, acima citado o próprio Péczely escreveu sobre
este acontecimento:
“A minha descoberta não foi pela
ciência, mas se deve a uma coincidência. Quando era jovem, em 1838, fiz
exercícios de tiro e caça e andei a cavalo. Um dia, atirei em uma coruja. Como
era uma criança agitada, corri até ela para pegá-la. Peguei o animal, ferido
nas asas, mas ele me pegou também. Cravou suas garras nos ligamentos do meu
dedo indicador e do dedo polegar da mão esquerda, cujas cicatrizes ainda carrego
até hoje. Em razão da dor e da raiva tentei de tudo para me livrar. Achei
melhor quebrar a perna da coruja com a mão direita, que ainda estava livre.
Dito e feito. O olho correspondente da coruja encheu-se de sangue. Em seguida
levei o bonito animal para casa e cuidei dele até sarar. Mas a mancha ainda
permaneceu no olho”.
Nesta apresentação autêntica não tem o
“risco preto no local topográfico da perna”, o que mais tarde foi bastante citado.
Tentativas posteriores de repetição desta descrição em cobaias falharam.
Péczely continua: “1862... aconteceu
que, eu vi nos olhos de doentes manchas estranhas, entre outras, uma que parecia
com aquela observada no olho da coruja. Esta semelhança significante despertou
o meu interesse.”
A vida de Péczely não foi plena de
reconhecimento. Nos primeiros anos após a sua descoberta, passaram alguns médicos
alemães em Budapeste, e publicaram impressões relacionadas a ele e as suas
teorias. Mais tarde, surgiu a Irisdiagnose foi desenvolvido na Alemanha, sem
atribuir o devido respeito ao fundador húngaro.
Nos países da língua inglesa,
Anderschou dedicou-se muito ao trabalho de Ignaz Von Péczely.
Como prova de que o conhecimento
jamais pertence a uma pessoa. Na mesma época, sem mesmo conhecer Péczely, um
pastor homeopata de nome Nils Liljquist, Suécia, publicou um trabalho
independente sobre o assunto designado On Degendiagnoses, que em inglês recebeu
o título de Diagnose from the eye, que incluía um mapa com desenhos coloridos e
em preto e branco. Liljquist referia que a íris era formada por inúmeras fibras
nervosas hoje comprovadas, que recebem as informações de todo o sistema
nervoso, proveniente do restante do organismo, o que fazia do olho o Espelho da
Alma, e também a Janela do Corpo, por onde pode se “ver” a constituição do
indivíduo.
No ano de 1893, o pastor sueco Nils
Liljequist publicou um livro com o título “Om Oegondiagnosen” e com o subtítulo
“efter Dr.Ignaz Péczely”. O livro contém 284páginas, incluindo uma parte com
fotos de 258 pares de íris unicolores e 12 multicoloridas. Em baixo da foto do
Liljequist, encontramos: “O primeiro inventor da irisdiagnose”. Mas no prefácio
o autor escreve mais corretamente a respeito de Péczely: “... o qual foi o
primeiro e verdadeiro descobridor da irisdiagnose.” Existiam contatos entre os
dois homens, comprovados por correspondências encontradas. Esta correspondência
foi mais tarde interrompida de forma repentina por Péczely.
Em 1893, Liljequist fez correções em
cima da topografia, e começou a tratar especialmente de alterações cromáticas
na área da íris: “Se Péczely partiu da característica da lesão orgânica, e
assim encontrou o sinal de uma intoxicação por medicamentos, eu descobri
primeiro as alterações de cor da íris...”.
Mas as conclusões de Liljequist
(toxina medicamentos = sinal colorido na íris), hoje em dia, só tem significado
histórico. “Mesmo não sendo um médico, ele ficou indignado que outros
“não-médicos” como Andershou, Felke, Mueller, Thiel publicaram livros sobre a
avaliação diagnóstica do olho...”
Em geral, os iridologistas eram
pessoas briguentas o que não faltaram ataques frequentes e irracionais entre
eles, como no caso de Thiel e Schnabel. Chamaram Schlegel de “verdadeiro
ditador da olho-diagnose”.
Liljequist e Péczely ainda não colocam
indicações sobre o significado constitucional da cor da íris. Os dois achavam
que a cor azul era anormal e a cor marrom já mostrava tendências patológicas.
A partir do ano de 1908, Liljequist
lançou a sua própria revista com o título “Tidskrift foer Oegondiagnos och Elektrohomeopati”.
Dr. Tarczy era aluno de Péczely na
cidade de Pressburg. O mestre não ficou tão contente com ele, porque o aluno interpretava
demais os olhos. Tarczy, por exemplo, chegou a ver a ferradura de um cavalo no
olho de um paciente, que foi atacado por um cavalo. Mais tarde, Péczely passou
a chamar este tipo de caracterização ridícula de “tarczístico”.
Toda Ciência nova passa por problemas
para ganhar sua credibilidade e aceitação perante a oposição direta ou indireta
da “Velha Guarda”. E nisto a Iridologia não é exceção, onde seus apoiantes
(simpatizantes) foram levados a tribunais e acusados falsamente.
No dia 12 de Fevereiro de 1893 foi
emitida uma queixa contra um pioneiro da Iridologia a Nils Liljaquist, na Justiça
Provincial em Herno Sand, Suécia. A queixa faria as seguintes (acusações)
alegações. “Tem chegado ao meu conhecimento de que N. Liljeguist, um indicado
ministerial em Anundajo, tem se comportado, de maneira que, embora não seja
considerada fraudulenta, tende impor ao público algo que fomenta uma fé cega e
superstição, pois ele trata de pacientes após ter examinado seus olhos através
de uma lente de magnificação, e através desta metodologia, pretende determinar
a natureza de seus males; e que, além disso, os supre com remédios, os quais
consistem primariamente de chamados arcanos ou de propriedades de cura ocultas.
Isto tem além do mais, ganhado tal
reputação que as pessoas de povoados vizinhos e cidades distantes vêm em turbas
para consultar com o milagreiro. Como eu considero tal atividade ser inimiga ao
bem estar geral e à segurança pública.
Eu venho agir em referência ao setor 4
dos estatutos, assumindo como meu dever, trazer tal situação à atenção das autoridades
locais, e que através do médico chefe provincial ou outra autoridade competente,
vossa excelência possa conduzir uma investigação e tomar a devida ação legal
contra o acima mencionado N. Liljequist de acordo com as circunstâncias que
foram trazidas à luz” “Ofício do Magistrado, Ornskoldsvik.”
Sob a ameaça de uma multa de 15
Kroner, Liljequist foi mandado a responder estas acusações. Liljequist
providenciou à Justiça Provincial, informações de ordem fundamental sobre a
Iridologia, baseado no seu próprio livro. “A diagnoses a partir do olho” e
sugeriu que seu acusador estava desinformado. À acusação de que ele se impunha
sobre o público e que fomentava a fé cega e superstição, ele contestou que
muitos dos seus pacientes eram educados, indivíduos cultos e bem capazes em
distinguir entre descobrimento científico e superstição.
“no que diz respeito à alteração de
que eu procuro remédios para pacientes, escreveu Liljequist, isto não está em estrita
concordância com os fatos, pois é bem conhecido que cada pessoa provê seus
próprios remédios.” Os pontos restantes nas acusações, foram elegantemente
respondidas por Liljequist porém o caso se arrastou por mais 3(três) anos.
Liljequist foi honradamente pelo
Supremo Tribunal e o Tribunal Provincial e, portanto a Tesouraria do Estado da Suécia
tem que arcar com os custos do Tribunal Público.
Outros se seguiriam, como o pastor
Felke, que abandonou o seu sacerdócio em 1912 para se dedicar ao tratamento de
doentes. Foi um dos maiores terapeutas da sua época e a sua reputação como
iridologista ultrapassou as fronteiras da Alemanha, a sua pátria. A base do
trabalho de Felke assenta na crença de que a íris dita a prescrição. Os alunos
de Felke prosseguiram as suas investigações do diagnóstico pela íris. Magdalene
Madaus (1857-1925) contribuiu grandemente pra esta ciência, e ela própria
ganhou muitos seguidores. Foi responsável pela criação da Associação de
Iridologistas e, em 1915, publicou um livro sobre o diagnóstico ocular. A
filha, Eva Flink (1886-1959), prosseguiu o trabalho de sua mãe e publicou a
terceira edição de seu livro Diagnóstico Ocular. Durante muitos anos dirigiu o
jornal Correspondência da Íris. Um outro aluno de Felke era Alfred Maubach
(1893-1954), um aluno brilhante que desenvolveu a fotografia geral da íris. Ele
foi um dos primeiros iridologistas a utilizar um microscópio para a córnea, e
escreveu, em 1952, Aspectos Costituintes do Diagnóstico Ocular e tornou-se o
co-fundador do Círculo internacional de Pesquisa do Diagnóstico Ocular.
Wilhelm Poullie também se tornou um
entusiasta do diagnóstico pela íris quando Felke o curou de uma doença grave.
Veio a tornar-se um diagnosticador pela íris e promoveu o desenvolvimento da
fotografia da íris. Wilheim Zahres (1877-1954) padecia de uma grave doença e
foi, também, curado por Felke vindo a ser um dos seus mais talentosos alunos.
Em 1903 estabeleceu-se como naturopata e esteve sempre activo na promoção do
diagnóstico pela íris. Em 1927 fundou um sanatório onde o diagnóstico pela íris
era extensivamente utilizado na cura de doentes.
Rudolf Schnabel (1882-1952), o grande
diagnosticador pela íris, contribuiu muito para o progresso da iridologia.
Embora inicialmente formado como
professor, ele não podia ignorar a força da medicina natural. Aos 22 anos de
idade curou uma criança incapacitada de andar. Em 1915escreveu o artigo Os
Olhos como Espelho d Saúde, que teve como conseqüência a sua expulsão da
Universidade. Foi então para Munique onde fundou um laboratório de Ciências Auxiliares
Aplicadas de Diagnósticos e Fisiologia Oftalmológica. O seu sucesso
implementou-se e granjeou-lhe fama universal, assim como vários graus médicos
honorários. Escreveu vários livros, incluindo Sintomas do Olho Esterno em Doenças
do Organismo. Infelizmente, a cerca de meia dúzia de livros que escreveu e foi
publicada na Alemanha, ainda não foi traduzida.
Sem duvida que em breve o serão, pois
a iridologia está a incrementar a sua popularidade no meio de sérios investigadores
da íris.
Em 1904, o Dr. Henry Lahn, (Lane), USA, escreveu Iridology the Diagnoses
from the eye, Em 1905, o Dr. Peter Thiel, Alemanha, escreveu o The Diagnoses of
Disiose , by observation of the Eye.
O Dr. John Raymond Christopher
(1909-1983), fundou a School of Natural Healing, Utah, USA, professor de Iridologia,
Herbalismo e Naturopatia e Técnicas Naturais de Cura.
O Dr. Rudolph Schnabel, Alemanha,
escreveu três livros sobre Iridologia.
Em 1918, o Dr. Collins traduziu para o
inglês o livro do Dr. Thiel.
Em 1919, o Dr. J. Kritzer, USA,
publicou Íris Diagnoses.
Em 1922, o Dr. Henry Lindlahr, USA,
publicou o vol. IV, Natural Therapeutics, “IrisDiagnoses”, also“Irisdiagnoses”.
Neste mesmo ano o Dr. John Arnold, funda, na Austrália, o World Iridology
Fellowship.
Em 1952, o Dr. Bernard Jensen, USA,
escreve o livro Science amd Practice of iridology, vol. I.
O Dr. Leon de Vannier famoso e
importante homeopata publica Lê Diagnostic Dês Maladies Par Lês Yeux, em 1957,
em Paris.
Em 1965, Josef Deck, Alemanha, escreve
Grundlagen der Irisdiagnostik.
O maior iridologista Europeo foi o Dr. Joseph
Deck, Biólogo, e depois médico. Sua obra é considerada autoritativa em muitos
países pelo mundo. O Dr. Deck estima que nos seus 43 anos de estudos e
pesquisas na área da iridologia, ele já examinou acima de um milhão de olhos.
Ele já trabalhou de perto com muitas áreas da profissão médica onde seus
estudos e pesquisas o levaram a muitos países na Europa e América do Sul.
Theodor Kriege de Osnabrck, em 1969 na
Alemanha, amigo e colega do Dr. Jensen na Confraria Mundial de Iridologia
também autor do livro “Fundamental Basis of Irisdiagnosis” o qual foi traduzido
para o inglês por A. W. Priest.
Seu propósito em haver escrito este
livro foi para fornecer ao principiante serio os conceitos básicos para
assimilar melhor as matérias mais extensivas das obras dos Drs. Schnabel,
Angerer, Deck, Hense, Jensen e Maubach.
Há aqueles que utilizam a iridologia
junto com a fitoterapia na sua abordagem para a restauração da saúde. Entre estas
pessoas figura a Alma R. Hutchens e o Dr. John R. Christopher quem se
destacaram em alto conceito internacionalmente. A Sra. Hutchens estudou com o
finado mestre de herbologia (fitoterapia), N. G. Tretchikoff, autor do livro,
“Indian Herbology of North América”. O também finado Dr. J. R. Christopher
amigo de muitos anos do Dr. Jensen, também se interessou por nutrição e saúde
após ter perdido sua mãe durante uma longa e sofrida batalha contra diabetes e hidrópsia.
Ele mesmo sofria de artrite, problemas cardíacos hipertensão e outras condições
até procurar os métodos naturais de cura. Ele se formou em Fisioterapia e
recebeu seu diploma do Dominion Herbal College em Vancouver, Columbia
Britânica, no Canadá. Também se formou como médico naturopata do Institute of
Drugless Therapy assim como de farmacêutico fitoterápico do Los Angels Herbal
Institute. O seu trabalho exaustivo e compreensivo sobre ervas intitulado
“Escola de Cura Natural” é considerado um clássico na sua arca. Ele contribuiu
muito à ciência e arte da iridologia, principalmente na sua correlação com a
fitoterapia.
O fitoteraeuta La Dean Griffintambém
foi um grande militante coragoso e incansável em prol a iridologia através de
suas conferencias e publicações pelo mundo afora.
Um dos iridologistas mais distinguidos
do século passado foi o Dr. V. L. Ferrandiz. Ele se formou na medicina oficial
e naturopatia em Barcelona na Espanha. Na sua obra monumental intitulado
“Irisdiagnosis”, publicada na Espanha no ano 1970. O Dr. Ferrandiz afirmava que
a grande vantagem da iridologia para os médicos é sua confiabilidade como um
indicador dos estágios iniciais da doença, assim permitindo salvar muitas
vidas. Durante muitos anos o Dr. Ferrandiz dirigiu a “Clinica de medicina
natural em Barcelona”, a qual hoje está sob a direção do Dr. J. Sagrera
Ferrandiz seu sucessor.
Em 1972, o Dr. Adrian Vander,
Barcelona publica Diagnostico por el Íris.
Em 1976, La Dean Griffin, USA, Eyes – Windows of Body and soul,
practioner and teacher of íris diagnosis, herbalism and diet.
Em 1978, Gilbert Jausas, Espanha
publica La Iridologia Renovada.
Em 1984, Josef Rech publicou o livro
Refferentation of íris nice king.
Em 1984 Denny Johnson, USA, publicou o
livro :The Eye Reveals.
Em 1985 o Dr. Victor Davidson publica
em Madrid, Diagnostico por el íris.
Anton Markgraf, Alemanha, publica Die Genetischen Informationem in de
Visuelen Diagnostik, em 1988.
Em 1989, Farida Sharan, publicou o livro, Iridology a complete guide to
the diagnosingthrought the íris and related forms of treatment.
Em 1990, Alfredo Tortie Enzo Di Spazio
publicam na Itália II Terreno Diastéstico in Iridologia.
Marcel Monneret, França, publica Cours
International D’Iridologie.
Mauro Ivaldi, publica na Itália,
Iridologia, l’occhio specchio della salute, em 1991.
Em 1993, Daniele Lo Rito, Itália,
publica IL Cronorichio, Nuove Acquisiozine in Iridologia.
Flavio Gazzola publica em 1994 o livro
Curso de Iridologia em Barcelona, Espanha.
Serge Jurasunas publica Iridologia –
Um Diagnóstico Natural em Lisboa, Portugal, em 1995.
A
IRIDOLOGIA NA AMÉRICA LATINA
A América Latina, sempre teve grandes
iridologistas que na sua imensa maioria transmitiam e transmitem oralmente a
sua sabedoria. No que se refere a obras escritas existe um livro publicado no
Chile de autoria de Lezaeta Acharán, intitulado a Íris Revela sua Saúde.
Na Argentina o Dr. Luis César Guedes
Arroyo, discípulo do Dr. Jensen desenvolve um trabalho importante de divulgação
da Iridologia no Continente.
(É um dos maiores pioneiros da
medicina natural, criador da Doutrina térmica que revolucionou a medicina
naturista. Foi discípulo do padre Tadeo Wiesent. Sua vida foi marcada pela luta
incansável com o sistema sanitário oficial (convencional) e pela divulgação de
sua doutrina de saúde no Chile e no exterior).
IRIDOLOGIA
NO BRASIL
Há referências de um médico, professor
de anatomia que já falava sobre o assunto aos seus alunos. Um iridologista de
extremo saber, um dos pioneiros senão o primeiro iridologista do Brasil foi o
professor Todorovic, que deixou o seu legado através do seu livro A Máquina
Humana.
E, por fim, no Brasil, a ciência de
diagnóstico através dos olhos foi introduzida por emigrantes alemães que chegaram
nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, destacando-se Anton
Weihermann, com atuação no estado catarinense.
No estado do Paraná, o homeopata Dr.
Nilo Cairo de Souza Knon, foi pioneiro da Iridologia, associando-a à homeopatia.
Dr. Matheus M. de Souza, colega nos primeiros aprendizados iridológicos
ministrados pelo prof. George E. Vix, Matheus com atuação no Estado de São
Paulo também foi pioneiro da Iridologia, associando-a à quiropatia.
Os paulistas, Dr. Celso Fernandes
Batello, homeopata, iridologista, presidente da Associação Médica Brasileira de
Iridologia, e da associação Mundial de Iridologista e Dr. Marcio Bontempo,
autores de livros sobre o tema.
Outro pioneiro que escreveu sobre o
assunto foi o Dr. Márcio Bontempo, através de seu livro As Bases Fundamentais
do IridoDiagnóstico, em 1981.
Em 1986 Batello publica artigo sobre
Iridologia na Revista de Homeopatia, que é indexada internacionalmente, fato
este que aumenta a sua credibilidade a nível mundial.
Celso Batello escreveu em 1988,
Iridologia – O que os olhos podem revelar. Em 1996, com a colaboração de vários
autores, Ricardo Ghellman, Regina Valverde, Jorge Meneghello, Wu Tou Kwang,
Nicole Christine Wender, Célia Mara Melo Garcia, Murilise Rossato Albuquerque
Coelho, Antonio Evangelista Bueno e Valter de Oliveira Filho, organizou o livro
Iridologia Total a uma abordagem multidisciplinar. Em 1997, juntamente com Clay
Pareschi elaborou o primeiro mapa genuinamente brasileiro de Irisdiagnose.
Outra iridologista que deixou uma obra
escrita é a Dr.ª Liane Beringhs, intitulada Via Saudável pela Iridologia em 1991.
Denny Johnson publica em 1992 O que o Olho Revela, em português.
Em 1996, Gilnei Belissimo lança o seu
Mapa Nutricional em Iridologia.
Em 1996 foi criado o 1º Curso de
Pós-Graduação em Iridologia-IrisDiagnose no Brasil e talvez um dos pioneiros do
mundo, realizado pelo IBEHE, tendo como coordenador Celso Batello.
Em 1996, Celso Batello e Artenio
Olívio Richter publicaram separadamente artigos sobre Iridologia na Revista de Oxidologia,
que é, também, indexada internacionalmente.
Em 1998 Celso Battello participa de
Mesa Redonda falando sobre Iridologia no IX Congresso Internacional de Oxidologia
e Medicina Ortomolecular, inserindo a IrisDiagnose e em tão importante evento.
A Dr.ª Regina Valverde em parceria com
Áureo Augusto também contribuíram com a obra Iridologia e Florais de Bach, e
posteriormente a autora, com o livro Os olhos dos Deuses, em 1998.
O Prof. Gauer, o maior iridologista
brasileiro, cientista, que escreveu e inovou a Iridologia com seu livro Através
da Iridossomatologia em 1996, que presenteou o autor com o 1º livro da
1ªedição, fato este que muito honra o autor.
Estas pessoas só puderam escrever suas
obras graças aos ensinamentos do Prof. Gurudev Sing Khalsa, pioneiro na ática e
divulgação da IrisDiagnose no Brasil, bem como do Prof. Adalton Vilhena
Stracci.
No Brasil está havendo uma verdadeira
explosão da Iridologia e ÍrisDiagnose, contudo alguns fatos históricos devem
ser colocados, como o I Congresso de Iridologia e Naturopatia, realizado em
Friburgo, que contou com a presença de Denny Johnson e outros nomes
importantes, onde foi criada a Associação Brasileira de Iridologia e
Naturopatia, que publicou a primeira revista sobre o assunto.
Em 1992, criou-se a Associação Médica
Brasileira de Iridologia e I Congresso Brasileiro de Iridologia, em São Bernardo
do Campo, que contou com a presença do maior iridologista vivo de todos os
tempos, o Dr. Bernard Jensen.
Em 1994, realizou-se o II Congresso
Brasileiro de Iridologia e I Congresso Internacional de Iridologia, que receberam
o nome de Congresso Denny Johnson, em Santo André, donde saiu à criação da
Associação Mundial de IrisDiagnose.
Em 1996, foi realizado em Valinhos o
III Congresso Brasileiro de Iridologia e II Congresso Internacional de Iridologia,
que recebeu o nome de Congresso Celso Batello.
Em 1998, Clodoaldo Pacheco faz curso
na Itália e estabelece uma ponte de união entre ambos os países. Em outubro de
1998 se realiza o IV Congresso Brasileiro de Iridologia, o Congresso Arnaldo
Gauer, cujos frutos vão influenciar
taxativamente a Iridologia e IrisDiagnose no Brasil e no resto do planeta. É o
último congresso do milênio. O motivo de ser somente um congresso nacional se
deve ao fato de se poderem congregar num só evento tantos expoentes que a nação
possui, para daqui, quem sabe, sair uma luz para a Iridologia de todos os
lugares do planeta.
Em junho de 1998, Celso Battello faz
palestra sobre Iridologia e Radicais Livres no Hospital das Clínicas, a convite
da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP.
Frisa-se que essa listagem referente
ao histórico não pretende ser completa, mas não podemos deixar de destacar iridologistas
que na sua humildade tem se esforçado muito para divulgar essa ciência
maravilhosa que é o caso do Dr. Gurudev Singh Khalsa, Dr. Edomar Cunha, Dr.
Adalton Stracci, Dr. Celso Batello, Dr. André Hinsberger no Brasil, Dr. John
Andrewns na Inglaterra, Dr. Daniele Lo Rito e Dr. Spazzio na Itália, Dr.
Leonard Mehlmauer e Nenita Sarmiento nos EUA.
Como já referido, existe no país uma
gama imensa de iridologistas de renome, que fazem seu trabalho de forma oral,
divulgando este legado do Oiapoque ao Chuí.