segunda-feira, 7 de maio de 2018

Introdução e Origens do "Feng Shui" e da Radiestesia

O "feng shui" associado a radiestesia se transformou num poderoso sistema de diagnóstico das energias que envolvem o homem e/ou o ambiente, mostrando-nos de forma clara que este conhecimento é de fácil acesso para todos, desde que se dispense um mínimo de tempo para aperfeiçoar os dons geomânticos inatos em cada um. Assim, podemos exteriorizar a atividade inconsciente para se obter informações intuitivas que normalmente são vagas, mas que podem ser ampliadas e potencializadas em conjunto através da radiestesia com o método do "feng shui".
O "feng shui" é uma arte milenar usada desde os primórdios pelos orientais, especialmente os chineses, que foi levada para a Inglaterra no início deste século pelos missionários católicos, pelos funcionários do corpo diplomático inglês, pelos funcionários da Companhia das Índias e de outras multinacionais inglesas espalhadas pelo oriente, difundindo-se rapidamente desde esse país por toda a Europa, tendo uma grande aceitação principalmente entre os pesquisadores alemães, espanhóis, italianos e suíços, que, em poucas décadas, a transformaram numa ciência chamada "geobiologia" seguindo os passos dos franceses que a denominavam de "radiestesia".
O "feng shui" se fundamenta numa série de regras e procedimentos práticos determinados pelos antigos sábios ancestrais chineses, cujos conhecimentos foram mantidos de forma reservada entre os estudiosos dessa arte chamada operador ou "shianseng", que aplicavam em benefício do povo quando solicitassem seus serviços. Esses operadores do "feng shui" ou "shianseng" são indivíduos que, devido aos seus estudos e prática, conseguem colocar suas mentes em ressonância com as emanações dos objetos ou pessoas pesquisadas, obtendo uma informação que poderá ser decodificada pelo operador após adquirir "grande sensibilidade às freqüências vibratórias dos objetos". 
 Esse desenvolvimento é obtido por meio de pacientes e perseverantes exercícios e é esse processo que torna o indivíduo um "shiansheng" ou "radiestesista" no ocidente e, como tal, passa a utilizar-se além de sua mente bem desenvolvida, também de pêndulos, de varinhas ou forquilhas de madeira de avelã, de detectores de energia telúrica (que consistem em varetinhas metálica ou laços de metal de formato especial que trabalham por "efeito de forma"), de laços Hartmann e por último, o mais usual é a utilização da sensibilidade do "shianseng" ou do "radiestesista" que fica cada vez mais apurada à medida que exercita suas qualidades. 
A radiestesia é uma ciência que procura determinar o comportamento energético do homem em relação ao meio em que vive, bem como suas predisposições, possibilidades e níveis de energia encontrados num determinado momento e, inclusive, em função disto, sua projeção para um futuro próximo. Isto porque ao ser realizada uma pesquisa energética num indivíduo, o operador radiestésico verificará todas as energias que circulam no corpo deste, bem como seus bloqueios, o funcionamento dos seus órgãos internos, as afinidades com todos os objetos de seu uso externo e interno, como: roupas, adornos (metálicos, pedras, produtos sintéticos, suas cores e composição química etc), objetos implantados no corpo (obturações dentárias, pinos nos ossos, placas metálicas etc), alimentos, remédios, enfim, tudo que de uma certa forma o nosso corpo possa aceitar ou rejeitar. 
Considerando que o radiestesista não é um adivinho, seu método de pesquisa consistirá em verificar a existência de anomalias energéticas localizadas e, em função destas, perguntar ao indivíduo pesquisado se teve neste ou naquele órgão doenças, disfunções, operações etc. Porque a radiestesia pode detectar todos os problemas energéticos de um indivíduo, porém pelo fato destes problemas acontecerem primeiro no campo energético, somente depois de um certo tempo passarão para o corpo físico. Assim sendo, o pesquisador terá que determinar se estes problemas já aconteceram, se estão acontecendo ou se irão acontecer. 
A varetinha usada em radiestesia é conhecida desde milhares de anos na busca da água do subsolo e para encontrar jazidas de metais etc,. Essa vareta consiste num fino galho de árvore frutífera (normalmente de avelã), com formato de forquilha, ligeiramente encurvado, cujas alças se tomam suavemente entre os dedos polegar, indicador e médio de cada mão, apontando o eixo da varetinha que parte das duas alças para o chão. São raras as menções da radiestesia pelos antigos escribas e historiadores por causa da sua vital importância nos sistemas religiosos da época; os sacerdotes dos templos conservavam a sete chaves seus segredos a fim de que as massas profanas não viessem a conhecê-la e, inevitavelmente, deturpar a arte e a ciência da radiestesia. 
Também é usado na radiestesia o pêndulo explorador cujo conhecimento e uso vêm da Índia desde tempos remotos. As citações mais antigas vêm de Ammien-Marcellin (livro XXIX, cap. I), que narra a conspiração contra o imperador do oriente Valens Flavius, que reinou entre os anos 364 e 379 e cujo sucessor foi determinado por Hilarius por meio de um ritual mágico que usou um pêndulo especialmente preparado através de misteriosas fórmulas e conjurações. Um anel preso a um fino fio respondia perguntas montando uma espécie de oráculo através de numa vasilha de metal especial que tinha impresso 24 letras do alfabeto. Existem mais duas traduções do mesmo texto feitas pelo abade Marolles (Paris, 1672) e M. de Moulines (Berlin, 1776). O imperador chinês Yu, que reinou em 2200 anos a.C, é representado numa antiga estatueta com uma forquilha nas mãos.
Diz a tradição que esse imperador, além de pesquisar as fontes naturais de água comuns, escolhia, por meio da varinha, as terras propícias para plantar determinadas sementes segundo as estações. Marco Polo, em suas aventuras e viagens pelo Oriente, descobriu o uso de algumas formas de vara, narrando que os chineses eram particularmente afeitos a detectarem aquilo que eles chamavam de "Garras do Dragão", isto é, radiações perigosas e nocivas à saúde.
Os Druidas eram também extremamente sensíveis às vibrações, raios e forças magnéticas e, tal como os adivinhos chineses, selecionavam sítios ideais para suas construções. Podemos afirmar sem dúvida nenhuma que a escolha e localização vibracional correta para a construção de Stonehenge foi feita por meio de processos radiestésicos.
Os magos egípcios antes de Moisés também se serviam da varinha radiestésica como vemos em Êxodo, cap. VII, vers. 9, 10, 11, 12, 15, 17 e 20; cap. VIII, vers. 5 e 16; cap. X, vers. 13 e cap. XIV, vers. 16, onde se descreve como estes se utilizavam de varinhas para seus encantamentos e sortilégios. Parece-nos que a cruz TAU era utilizada como instrumento para buscas radiestésicas, assim como outros apetrechos mágicos desse e de outros povos. É provável que os caldeus tenham estendido o uso da varinha divinatória entre os povos asiáticos, especialmente entre os árabes seus vizinhos. Segundo Heródoto (Journal des Savants <Jornal dos Sábios>, novembro de 1852, pág. 717), os excetas praticavam a radiestesia em larga escala; segundo Estrabão os brâmanes da Pérsia a praticavam normalmente; segundo Filostrato os brâmanes da Índia e os povos de Metelim também a praticavam.
Temos por volta de 1850 uma referência ao uso da vara divinatória para achar objetos perdidos na Índia, indicando que desde longa data estas práticas vinham sendo utilizadas. Uma prática similar foi encontrada entre os maganjas da África Central, que deve datar de milênios. Sir Frank Swettenham, ao descrever os métodos divinatórios utilizados pelos malaios, diz: "Um outro método consiste em pôr na mão do pawang, ou mágico, uma vara divinatória formada de três caniços de junco atados juntos por uma extremidade, e quando ele se aproxima do local que corresponde ao objeto da questão, a vara experimenta uma sensível vibração.
Tão antiga é essa forma de arte divinatória que nós mal a podemos imaginar, mas certamente excede dois a três mil anos atrás". T. J Hutchinson, no seu livro "Dois Anos no Peru", refere-se a uma figura entalhada na rocha com uma vara de forquilha na mão. Dos documentos arqueológicos se deduz que a civilização peruana, data mais de 9000 a.C. e usava o poder oculto de adivinhar com a vara através de seus sacerdotes e mágicos.
Na antiga Roma, a arte divinatória era muito apreciada, como vemos no livro de Cícero, "Divinatione"; os adivinhos romanos usavam o lítuo, o bastão divinatório e a varinha encurvada, comentadas também por Aulu Gelle, Macrobio, Plutarco e Tito Lívio. Segundo o historiador Tácito (vide Tácito, tradução de Dureau de Lamalle, edição de 1790, vol. III págs. 330 e 331), os romanos apreciavam sobremaneira os métodos adivinatórios que vinham dos primitivos germanos, os quais acreditavam nos auspícios e na adivinhação como nenhuma outra nação no mundo.
Seu método era simples: cortavam em muitos pedaços uma varinha de uma árvore frutífera e, depois de marcadas com sinais diferentes, jogavam-na sobre um pano branco. O sacerdote separava por três vezes os pedaços e de acordo com as marcas que se apresentassem, dava a sua interpretação (este jogo é conhecido hoje em dia como o "jogo das runas", muito comum entre os povos nórdicos e bastante popular no Brasil).
Entre os autores antigos que mencionam as varinhas temos Varron que no seu livro "Vírgula Divina", discute a forma de descobrir água subterrânea, objetos perdidos, metais e ouro, e trata de modo exclusivo os métodos de adivinhação e o uso da varinha. Vitrubio escreve extensamente, descrevendo como achar fontes, mananciais e jazidas de minerais; entre os métodos que aponta não menciona claramente o uso da varinha. Plínio escreve em vários livros, especialmente no de História Natural, volume XXXI e volume XXXIII, quais são os meios para achar água, descobrir mananciais e procurar jazidas de minerais. Theodoric Cassiodoro, no século VI, insiste sobre a utilidade dos pesquisadores de águas subterrâneas na procura de jazidas de minerais.
É difícil de determinar todas as formas pelas quais os povos antigos usavam a varinha adivinatória; para alguns autores, como Borellus, os ancestrais dos alemães usavam a varinha para a cura de ferimentos e para ajudar na recuperação de membros fraturados; para Heródoto, alguns povos asiáticos usavam-na para descobrir perjuros e outros para determinar os homicidas. Até o século XI não se encontram mais alusões às varinhas adivinatórias. Notker, um monge de St. Gall, escreve a respeito das varas adivinatórias "mercuriais e voláteis". No século XV, Basilus Valentinus (ou Basile Valentim), monge beneditino, dedica sete capítulos de sua obra a uma descrição didática sobre o uso da vara divinatória.
O folclore germânico, através de fábulas e contos, refere-se à "vara dourada dos nibelungos", à "vara paradisíaca de condão" de Gotfried de Strassburg e também à "vara mágica" ou centro dominador dos Eddas. Uma referência à vara de condão acha-se no livro de Conrad von Megenberg, "Das Buch der Natur", escrito entre 1348 e 1350, onde menciona que varas de espeto, quando eram de aveleira, costumavam girar sobre si mesmas com a ação do calor. Na Suécia, os praticantes da arte da radiestesia eram chamados de dalkarl e segundo um manuscrito datado do século XII se descreve um processo complicado para a preparação da vara mágica, que posteriormente seria usada pelo "dalkarl". Na Dinamarca, por volta do século XIV, acreditava-se que os tesouros perdidos podiam ser achados por meio de uma vara mágica denominada finkelrut preparada após invocações na noite de São João; se esta vara fosse feita de salgueiro, podia ser usada também para achar água.
Muitas fontes consideram a Alemanha, especialmente o distrito das montanhas do Harz, como o berço da moderna arte divinatória. No reinado da Rainha Elizabeth (1558-1603) da Inglaterra, mineiros alemães foram convidados a desenvolver a indústria mineira na comarca da Cornualha e muitos alemães rabdomantes foram empregados posteriormente na descoberta de minas de estanho. Estes foram tão bem-sucedidos que por volta do século XVII o uso da vara divinatória para localizar minerais e água tinha-se espalhado por toda a Europa, desencadeando uma grande controvérsia entre os cientistas e o clero. A maioria dos opositores da arte radiestésica tomava atitudes contrárias a esta, não por razões científicas, mas por considerar que a adivinhação era uma arte satânica, provocando-se grandes injustiças ao serem acusados de feiticeiros alguns dos radiestesistas que a usavam com critérios científicos, entre estes o Barão de Beau-Soleil, que foi preso em 1642 e morreu pouco depois.
Pelas citações anteriores percebemos que os antigos ancestrais tinham formado uma espécie de relação entre a idéia do uso do bastão, vara ou vareta, com certos processos misteriosos e, particularmente, a curiosidade de descobrir coisas que estão por vir, tentando descortinar o futuro. Daqui saiu a arte divinatória denominada Rabdomancia ou adivinhação com uma vara ou varetas.
O Pe. Pierre Lebrun escreveu que os primeiros a se dedicar a usar a varinha para achar água, mananciais e veios de minérios na França, foram o barão Beau-Soleil e sua mulher, a Baronesa Sra. de Bertereau, em 1630; esta última escreveu um livrinho intitulado "La restituition de Pluton a Monsegneur le Duc de Richeliue", (A reintegração de Plutão, dedicada a Sua Eminência). A Sra. de Bertereau catalogou 150 minas descobertas na França por intermédio da varinha divinatória que foi reimpresso pelo abade de Vallemont em 1693, e anexado ao seu livro "Física oculta". Muitos autores do século XVII foram favoráveis a aceitar a eficácia do uso da varinha divinatória na prospecção de minérios e na procura de água, entre eles: Robert Fludd (Philosophia mosayca), o químico Rodolfo Glauber (Obra mineral), Edo Neuhusius (Sacror fatidic, 1658), Sylvester Rattray (Theatrum sympatheticum, 1662), Matthias Willenius (Relação verdadeira da vara de Mercúrio, 1672), Joannes-Christianius Frommann (Tractatus de fascinatione, 1674), Pe. Jes. Dechales (Fontibus naturalibus, 1674); outros se mostravam Céticos, mas também não eram contra, como o abade Hirnhaín (De typho generis humanis, 1676), M. de Saint-Romain (A ciência natural desprovida das ilusões escolares, 1679). Roberto Boyle, da Real Sociedade de Londres, em 1666, questiona se a varinha realmente se movimenta e consegue da Real Sociedade de Londres uma declaração de que os efeitos da forquilha sejam reconhecidos e comprovados por essa sociedade. Jean Nicoles, em 1693, trata com profundeza do assunto no seu livro "La Baguette Divinatoire" (A varinha divinatória). Outros eram frontalmente contra, considerando seu uso uma prática supersticiosa.
Um radiestesista chamado Jacques Aymar, morador de Saint-Véran no Delfinato da baronia de Saint-Marcellin, foi chamado em 5 de julho de 1692 pelo procurador do Rei para resolver o assassinato de um comerciante de vinhos e sua mulher em Lyon. Ao resolver com sucesso o crime, provocou muitas polêmicas entre o clero que defendia a idéia de que o radiestesista havia feito um pacto com o diabo contra a opinião das autoridades que procuravam demonstrar que os movimentos da varinha se realizavam naturalmente.
Vários teólogos de prestígio da época aderiram às idéias contra as varetinhas divinatórias, o que após o julgamento da Academia de Ciências provocou o decreto da Inquisição de 26 de outubro de 1701, considerando o uso da varinha proscrita para sempre dentro da Igreja. Mas esta prescrição não deu em nada, pois foi desconsiderada por um grande número de priores, abades, frades e sacerdotes, que continuaram a usar a varinha para descobrir mananciais e águas subterrâneas ao longo do século XVIII.
Esses pesquisadores radiestésicos passaram a partir dessa época a serem chamados de, zahories; destacando-se na França no fim do século um zahorista chamado Barthélemy Bleton, de Saint-Jean-en-Royant, que descobriu mais de cem minas, e foi submetido por mais de um ano a muitas experiências pelo Dr. Thouvenel, que em 1781 publica um livro intitulado: "Memória física e medicinal, as evidentes relações entre os fenômenos da varinha divinatória, do magnetismo e da eletricidade".
A partir desta publicação, muitos cientistas emitiram opiniões favoráveis e contrárias, como o físico Sigaud de Lafond e o astrônomo De Lalande que queria desmascará-lo num artigo publicado no "Journal des Savants" em agosto de 1782. Em 1790 o Dr. Thouvenel foi nomeado adido do governo francês na Itália, quando pesquisou junto com outros cientistas, entre eles: Spallanzani e Charles Amoretti da biblioteca ambrosiana de Milão, que compôs um ensaio crítico sobre a rabdomancia, o Pe. Barletti professor de física experimental de Pavía e Alberto Fortis (autor de "Memórias para secundar a história natural, principalmente a orictografia da Itália e países adjacentes"). Neste, um jovem zahori com sensibilidades hidroscópicas chamado Pennet, é submetido a inumeráveis experiências utilizando-se um pêndulo formado por um cubo de pirita de ferro suspenso por um fio com comprimento de um quarto de vara.
Os primeiros a observar os movimentos do pêndulo no século XVIII na França foram o Capitão Ulliac, Desgranges e o Cl. Gerboin, professor da escola de medicina de Estrasburgo, que posteriormente publicou as experiências do grupo em: "Investigações Experimentais sobre uma nova forma de ação elétrica" (Estrasburgo, 1808). M. Chevreul, inspirado nas experiências de Fortis e Amoretti, realiza experiências com o pêndulo entre os anos 1810 e 1813 e os publica posteriormente na "Revue des Deuz-Mondes", em forma de carta "Sobre uma classe especial de movimentos musculares", dirigida a M. Ampére em 23 de março de 1833. Em 1826, o conde J. de Tristan denomina a varetinha de "furcella" (forquilha) e tenta mostrar que as forças que atuam sobre esta independem do operador denominado "bacilogiro".
Depois da primeira guerra mundial, a radiestesia tomou um (remendo impulso devido a divulgação que era dada desde as primeiras décadas do século pelo Abade Bouly e, especialmente, pelo Abade Mermet, que organizou uma série de congressos e conferências, a fim de desenvolver o conhecimento científico que sustentava os muitos usos do pêndulo, especialmente a sua aplicação terapêutica. Em vista do trabalho e dedicação demostrados pelo Abade Mermet, este foi agraciado com um prêmio pela Academia da Sociedade Francesa do Incremento ao Bem-Estar Público.
Mencionamos a seguir um trecho do livro do Abade Mermet, intitulado "Abregé de ma Méthode", em que fala de suas atividades e diz ser a radiestesia uma ciência. Seu depoimento é o seguinte: "Depois de 1893, venho realizando buscas subterrâneas em média na razão de 50 por ano. Não me parece temerário afirmar que uma experiência de quarenta e quatro anos me confere autoridade suficiente para reclamar perante os sábios, sejam quais forem, que a radiestesia se constitui uma ciência (uma ciência em formação é verdade) e que aqueles que a combatem hoje serão forçados, amanhã ou depois, a se inclinarem, se não diante das explicações, pelo menos diante dos fatos".
Em 1922 o americano Dr. Albert Abrams, publica um livro sobre as aplicações do uso do pêndulo para o diagnóstico médico, inaugurando o uso da radiestesia nos diagnósticos e tratamentos de doenças. Num congresso realizado em Paris, em junho de 1923, presidido pelo Dr. Henri Mager, do qual faziam parte os Srs. Armand Vire, Heitor Durville, Fabius de Champville, Descroix, M. A. Martell e Lancrenon, como juizes das provas, foram realizadas muitas experiências radiestésicas com enorme êxito, ficando claramente comprovada a realidade dos fenômenos radiestésicos. Depois desse, outros congressos foram realizados com ótimos resultados. Na atualidade, após a descoberta das radiações dos corpos, a radiestesia, que era tida como uma arte, está-se transformando numa verdadeira ciência, pois cresce cada vez mais o número dos cientistas que a estudam e praticam.
Em 1943, o Dr. Eric Perkins, assistente e pesquisador da equipe do Dr. Abrams, pronuncia uma conferência na Sociedade Britânica de Radiestesia, onde descreve as pesquisas da equipe do Dr. Abrams, no campo da fisiologia e o diagnóstico de doenças pela radiestesia, pela determinação no corpo humano de radiações energéticas positivas e negativas.
Andrés Bovis, na França, descobre outras formas de utilizar o pêndulo, como a determinação da boa qualidade dos alimentos. Experiências, notáveis descobertas e cuidadosas comprovações têm sido levadas a cabo com a varinha ou com o pêndulo em vários ramos da atividade humana, de modo a ampliar cada vez mais o já vasto campo de utilidade da radiestesia. Embora o homem viva em meio de emanações e ondas ou raios de toda espécie que o atravessam continuamente, sua consciência está atenta às coisas que lhe afetam diretamente os sentidos, não percebendo estas radiações.
Os sentidos captam as ondas de luz, som dentro de uma limitada escala vibratória, sendo insensíveis às vibrações existentes acima ou abaixo dessa escala. O som da corda baixa de um violão, por exemplo, ao ser pulsada, produz 32 vibrações por segundo numa faixa perfeitamente audível; não ouviremos, porém, o som de uma corda que produza somente quatro vibrações nesse mesmo espaço de tempo.
De igual modo não ouviríamos 50.000 vibrações num segundo, pois a nossa escala audível (que é variável de indivíduo para outro) vai aproximadamente até 32.000 vibrações por segundo. Alguns animais, como os cachorros, por exemplo, têm um alcance auditivo bem mais elevado que o nosso, alcançando ouvir numa faixa acima das 40.000 vibrações por segundo, portanto ouvem sons que para nós não existem.
Outras freqüências vibratórias diferentes das do homem são usadas normalmente pelos sentidos de alguns animais como: a vista telescópica das aves de rapina, o ouvido finíssimo dos gatos e outros felinos, o faro e ouvido dos cães, o olhar das corujas, para as quais não há obscuridade, constituem alguns exemplos do que afirmamos.
Podemos mencionar outras faculdades próprias de alguns animais que ultrapassam os meros sentidos, por exemplo, os pombos-correio, que podem ser considerados radiestesistas naturais, que captam através de um raio direcional a localização de seu ninho e, quando soltos a muitos quilômetros de distância, voam para ele em linha reta. Os morcegos possuem um radar natural que lhes permite desviar-se de qualquer objeto no escuro. Com as abelhas e outros insetos sucede o mesmo, pois possuem antenas emissoras e receptoras de mensagens através do éter, percebendo também as vibrações de perigo ou de situações anormais e estranhas. Muitos outros animais de maior porte possuem igualmente a telepatia e outras faculdades instintivas.
No homem, os sentidos captam uma pequena faixa de freqüência, sendo que uma enorme quantidade destas permanecem despercebidas para nós, parecendo-nos que essas ondas e vibrações simplesmente não existem, muito embora, os seus efeitos benéficos ou maléficos produzidos pela sua ação, se manifestem em nosso corpo físico ou psíquico. Algumas pessoas consideradas ultrasensíveis podem perceber com maior facilidade determinadas freqüências vibratórias fortes, chegando até a sentir calafrios, choques parecidos aos elétricos, mal-estar e outras manifestações físicas ao sentirem as freqüências vibratórias provocadas pelas radiações que vibram em faixas consideradas maléficas para a nossa saúde. Como exemplo disto temos as radiações de materiais "radiativos", as quais o nosso corpo não suporta praticamente nenhuma exposição. Foi comprovado que o prolongado manejo do pêndulo ou da forquilha também desenvolve a sensibilidade em alto grau, dando-se o caso de velhos radiestesistas que as vezes prosseguem em suas buscas mesmo sem eles.
Estes casos, porém são raros. O Abade Mermet, no seu livro, referindo-se a pessoas dotadas de faculdades extraordinárias diz: "É certo que certas pessoas excepcionalmente dotadas vêm no interior da terra a água e os diversos corpos como se a terra fosse transparente para elas. Estes raros casos de clarividência parecem dar maior amplitude à sensibilidade, mas são o resultado de uma sensibilidade singularmente acrescida" (vide "Comment J'Opere", Paris, fls. 56, da 2a edição). Os efeitos das radiações, em nosso organismo, podem ser benéficos (RB), maléficos (RM), ou neutros (RN), parecendo que estes últimos são os que nos atingem com maior intensidade. Quando as radiações que atingem o homem são benéficas, estas produzem uma sensação de bem-estar físico e, normalmente, equilibram seu campo aurâmico, despertando emoções e pensamentos altruístas elevados, ao passo que as radiações maléficas nos causam desequilíbrio do campo aurâmico, irritações nervosas, mal-estar, insônias e até doenças graves intratáveis pela medicina tradicional, entre estas temos: o artritismo, a diabetes e o câncer. Muitos cientistas do século XX têm visto o fenômeno radiestésico com certo preconceito, ceticismo ou zombaria. Albert Einstein cosiderava, porém, a radiestesia fascinante, concluindo que o eletromagnetismo da Terra era o responsável pelos efeitos físicos produzidos por esta.
O Prof. Joseph B. Rhine. da Duke University, propôs que se considerasse a radiestesia relacionada aos poderes do espírito do que com as forças físicas. Charles Richet, Prêmio Nobel francês, diz: "A radiestesia é um fato que teremos que aceitar". O mais ilustre cientista a investigar os princípios físicos da radiestesia é o Prêmio Nobel Alexis Carrel, do Instituto Rockfeller, que se dedicou por mais de 45 anos ao seu estudo, proclamando abertamente: "O médico precisa detectar em cada paciente as características da sua individualidade, a sua resistência às causas das enfermidades, a sua sensibilidade à dor, o estado de todas as suas funções orgânicas, o seu passado bem como o seu futuro. Ele deve manter o espírito aberto e livre para certos métodos não ortodoxos de investigação e deve lembrar-se, neste caso, de que a radiestesia é digna da mais séria consideração".
O poder do pêndulo é a redescoberta e a revelação de antigos poderes adivinhatórios de sacerdotes e sábios que naqueles tempos os cobriam com certo halo de mistério, e os detentores desses conhecimentos os guardavam cuidadosamente. Mas ao vir à luz para um maior número de pessoas, seu acesso foi facilitado devido a quebra das barreiras provocadas pelas muitas pesquisas de cunho científico, que proporcionaram uma série de informações espontâneas e precisas, e acabaram por beneficiar de forma significativa a vida de um determinado indivíduo, prevendo possíveis doenças ou influências energéticas negativas, ajudando-o a tomar providências nas situações anormais presentes, corrigindo os desvios e a possibilidade de eliminar incertezas e dúvidas nas tomadas de decisões, melhorando muito a qualidade da vida e do trabalho e contribuindo para a valorização da própria vida humana desse indivíduo. A palavra radiestesia era conhecida na França desde 1929; no início do século era chamada de zahorismo, rabdomancia ou arte das varetas.
A indicação da palavra radiestesia para a operação desse sistema geomântico foi atribuída ao Abade Bouly que a chamou de "zahorí", nome dado a alguns pesquisadores de poços artesianos que procuravam veios de água nas vizinhanças de uma aldeia de Hardelot, utilizando para tal uma forquilha de avelã. As raízes da palavra radiestesia vêm da palavra latina radius = radiação e da palavra grega aisthesis = sensibilidade. Na Inglaterra, costumava-se usar a palavra inglesa dowsing para designar as pesquisas de água ou minerais com a ajuda das varetinhas de avelã ou de um pêndulo, e o termo chinês "feng shui" passou a ser usado para determinar a prática de harmonizar ou encontrar o equilíbrio energético das casas. A radiestesia pode ser considerada como uma habilidade de sentir certas radiações cuja natureza está saindo do campo teórico para entrar no campo prático dos testes e das comprovações.
Essa energia se manifesta em todos os homens de forma tão pessoal, que se torna difícil falar sobre ela de forma aceitável para todos, pois dependendo de uma posição muito racional, alguns a rejeitam como ilógica, ao mesmo tempo que outros pesquisadores mais analíticos não só aceitam sua existência como procuram dedicar-lhe parte de seu tempo para verificar as suas propriedades e uso. Podemos considerar a radiestesia como uma arte instintiva que pertence ao domínio da Psicofisiologia e Psicologia. Em outras palavras podemos dizer que radiestesia é "a sensibilidade natural que apresentam os homens a diversas freqüências, radiações e ondas energéticas". Hoje, na Europa (especialmente na França e na Alemanha), EUA, Canadá e alguns países da América do Sul já existem médicos que complementam sua ciência com a radiestesia, reunindo-se em sociedades, demostrando assim o alto conceito com que abordam as possibilidades da radiestesia ser um valioso auxiliar no diagnóstico médico, especialmente "na prevenção das doenças". As referências históricas sobre o "feng shui"e a radiestesia, remontam a noite dos tempos devido ao aproveitamento da sensibilidade geomântica de alguns povos que habitavam certas regiões geralmente áridas tendo a necessidade da procura de água para suprir suas necessidade de abastecimento e uso na agricultura uns aos outros.
O "feng shui"e a radiestesia possuem uma vasta área de aplicações, sendo usado inicialmente para localizar fontes de água, poços artesianos e jazidas subterrâneas de minérios; posteriormente seu uso foi ampliado para a procura de tesouros ocultos, objetos perdidos, localização de jazidas, localização de pessoas, para a obtenção de respostas comerciais objetivas (na engenharia, por exemplo é usado para saber a profundidade e localização de poços artesianos, além das informações adicionais sobre problemas em estruturas e escavações de fundações).
São usados também na agricultura e horticultura para a determinação das épocas mais propícias para iniciar os cultivos ou para procurar as possíveis fontes e nascentes a serem usadas na irrigação; os criadores de galinhas (especialmente do Japão) usam para determinar o sexo dos pintos ainda nos ovos (com um índice de acertos acima de 90%) e inclusive para o uso bélico (como descobrir granadas e minas enterradas, localização de submarinos através de mapas de regiões oceânicas etc). Para muitos chineses o "feng shui" é considerado uma arte, para outros uma ciência, pois o método possui suas características peculiares de pesquisa, com as quais determinam-se a existência de anomalias energéticas localizadas em residências, locais de trabalho, jardins, terrenos e outros locais específicos situados em rios, vales e montanhas.
Ao ser utilizado o "feng shui" para determinar quais são os ambientes mais propícios, a correta distribuição dos móveis, o uso das cores e da decoração de uma casa ou de um escritório, deverá ser utilizado, em primeiro lugar, uma séria pesquisa radiestésica em todos os ambientes da casa a fim de localizar-se as correntes energéticas chamadas genericamente de energias "telúricas", verificando-se também os tipos de influência positiva ou negativa que estas exercem no local, bem como sua localização exata, sua forma e a direção como circulam nesses locais.
Em geral, estas energias funcionam da mesma forma que no corpo humano, no qual os órgãos internos mantêm entre si um estreito relacionamento que pode sofrer a influência externa das energias que nos rodeiam interferindo no nosso campo bioenergético de tal forma que o nosso corpo possa aceitar ou rejeitar a influência energética dos objetos externos, sejam estes de uso pessoal como roupas, adornos (metais, pedras, produtos sintéticos), os quais cada um possui seu próprio campo energético devido às suas cores, sua composição química, a imantação natural provocada pelo biomagnetismo derivado do contato e manuseio de outras pessoas etc. Podemos também ser influenciados energeticamente por objetos de uso interno como metais implantados no corpo (obturações dentárias, pinos e placas metálicas nos ossos) alimentos, remédios etc.
O leitor que se dedicar com certa regularidade à prática racional do "feng shui" ficará deveras surpreso com o rápido desenvolvimento de suas habilidades geomânticas, que lhes permitirão determinar as energias que coexistem no seu habitat, provocados pelas energias telúricas procedentes dos cruzamentos de correntes de águas subterrâneas, da posição da casa ou apartamento, da disposição dos móveis, da decoração, dos aparelhos eletrônicos, dos vasos de plantas, dos jardins internos e externos, bem como fazer o diagnóstico do funcionamento de todos os órgãos e sistemas vitais de uma pessoa ou dos seus familiares, verificando seu estado e sua saúde (na situação presente e num futuro próximo, pois qualquer doença, ou problema que atinja o nosso corpo físico se manifestará primeiro no nosso campo energético, passando depois para o corpo físico).
Podem ser verificados também todos os produtos que o corpo aceita ou rejeita, bem como saber se um determinado remédio prescrito é eficaz ou não para o paciente; a mesma coisa é válida para testar alimentos, adornos e jóias, tecidos e cores de roupas que pretendemos usar, perfumes e produtos de beleza adequados ou não etc. Aqueles que levam a sério os estudos geomânticos, especialmente na área terapêutica, perceberão que poderão dispor de um poderoso instrumento para pesquisar as energias vitais, que são o sustentáculo do homem.
Esse conhecimento pode ser considerado como a ponta de um "iceberg", que acaba levando o estudioso a se interessar pelo estudo das fontes de outras energias, que contribuem para a manutenção da vitalidade do homem, tais como: a acupuntura, a aerofitoterapia, a argiloterapia, o cinquatsu, a cosmoterapia, a cristaloterapia, a cromoterapia, o do-in, os florais de Bach, os oligoelementos dos florais brasileiros, a helioterapia, a massagem psíquica, a musicoterapia, a piramidoterapia, a quiroprática, o shiatzu etc.
O "feng shui" e a "radiestesia" foram acolhidos pelos cientistas que os integraram numa nova ciência chamada Geobiologia que teve grande desenvolvimento em vários países europeus, especialmente na Alemanha e Suíça, onde se fundaram institutos de pesquisas para os estudos geomânticos; entre os principais temos: o Instituto Hartmann em Heidbelrg (Alemanha); o Instituí de Recherches Geobiólogiques em Genebra (Suíça); o Institut de Recherches en Géobiologie em Chardonne (França), o Centro Mediterrâneo de Estúdios Geobiológicos em Benicarló (Espanha) e muitos outros centros de pesquisa na Dinamarca, Inglaterra, Itália etc. A maioria dos visitantes ocidentais que estiveram na China desde o início do século, assimilaram alguns costumes locais e tomaram conhecimento das tradições chinesas, comprovando que a radiestesia que se iniciava naquela época na Europa já era usada pelos chineses há milhares de anos sob a denominação de "feng shui"; para os chineses era o compêndio da sabedoria dos seus ancestrais, o resumo dos antigos conhecimentos que resultaram de longos períodos de profundas análises e observações sobre o relacionamento entre o homem e a natureza, cuja essência expressa a relação harmoniosa entre o ser humano e o seu habitat. O "feng shui" era considerado também um sistema de realização pessoal.
Na China funciona da mesma forma hoje, como nos primórdios dessa magnífica civilização. A convivência dos estrangeiros com os praticantes chineses do "feng shui" forneceu-lhes informações sobre sua prática e princípios que poderiam modificar a visão do mundo e das pessoas com relação aos locais onde elas moram, melhorando o ambiente do lar, os relacionamentos com as outras pessoas, podendo em alguns casos até prever o futuro ou também afetar radicalmente seu estilo de vida.
Vários autores ingleses no início do século escreveram sobre o "feng shui", por considerá-lo uma novidade, por questioná-lo ou para combatê-lo; porém todos contribuíram para divulgar de certa forma a sua prática no ocidente. A arte do "feng shui" pode ser considerada inconsistente para nós ocidentais porque estamos acostumados às grandes conquistas tecnológicas, fruto de pesquisas executadas por modernos centros tecnológicos e renomados laboratórios de multinacionais, que, em geral, dispõem de enormes recursos financeiros, que amortizam esses estudos com a comercialização de suas descobertas.
Na China não é bem assim, pois quando se pretende alterar qualquer aspecto referente à vida, costumes ou conforto das pessoas, sempre são mantidos os métodos tradicionais e o cumprimento dos seus princípios filosóficos. Por essa razão o enfoque tecnológico para a evolução de suas ciências naturais e as descobertas científicas se desenvolveram dispensando o uso de qualquer aparelhagem ou instrumentos usados normalmente no ocidente, como dissecar corpos de animais, ou realizar experiências e análises de substâncias químicas ou orgânicas. Os sábios da antiga China somente utilizavam para suas experiências práticas uma grande dose de paciência, observando cuidadosamente os fenômenos da natureza, que eram devidamente registrados em meticulosas anotações que relatavam os resultados de suas observações.
Dessa forma criaram uma ciência que reúne a consciência interior com as antigas tradições, valorizando especialmente as forças da natureza. Hoje, no mundo inteiro, muitos homens e mulheres adotaram os princípios geomânticos da radiestesia ou do "feng shui" para transformar suas casas poluídas energeticamente em casas saudáveis, porque essas são consideradas uma espécie de corpo humano, no qual os olhos, o nariz e a boca são como as janelas, as portas e os outros acessos que permitem que a energia vital possa fluir livremente pela casa. Dessa forma, podem ser determinados os locais da casa onde se concentram as energias que podem influenciar positiva ou negativamente a harmonia da vida, da saúde, da riqueza e da felicidade das pessoas que moram nesse local.
Essa energia vital que corre pelos meridianos do nosso corpo, também atua fora dele sendo chamada tradicionalmente pelos orientais de "Ch'i" e no seu aspecto negativo é chamada de energia "Sha". As duas energias existem por toda parte e nós nos encontramos mergulhados nelas e, sabendo manipulá-las podemos aproveitá-las modificando suas características em nosso benefício somente pelo fato de distribuí-la de forma correta, reorganizando os aposentos, a mobília e a decoração da nossa casa, de acordo com os princípios do "feng shui".
Os atuais estudiosos dos conceitos tradicionais chineses do "feng shui", mantêm os princípios propostos pelos ancestrais que após milênios de observações e experiências, obtiveram resultados altamente positivos na aplicação desses conceitos, em especial na orientação física do projeto das casas, bem como na disposição dos móveis que, conforme verificaram, influenciam realmente de uma forma positiva ou negativa as pessoas que nelas moram, contribuindo para criar ambientes que podem acalmar, estimular, relaxar, como também irritar ou adoecer seus moradores.
O simples fato de mudar alguns móveis do lugar, a posição da cama, a combinação de cores de móveis, distribuir a decoração de outra forma, ou mudar a combinação das cores da decoração e dos enfeites, trocar as cores do seu revestimento, mudar as cores das paredes pode ser muito positivo e diminuir muitos inconvenientes aos moradores dessa casa, como: problemas econômicos, problemas de relacionamento, problemas no casamento e até problemas de saúde que, de uma certa forma, podem ser atribuídos à casa quando são ignorados os princípios do "feng shui".
Outros fatores que podem influenciar positiva ou negativamente uma casa e seus moradores são: a sua localização, sua posição no bairro, o ambiente criado pela posição das construções, vizinhas ou da própria natureza como vales, colinas, rios ou estradas que a cercam e que podem canalizar ou afastar o fluxo das energias vitais do "Sha" na direção da casa.

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