sexta-feira, 10 de abril de 2015

O Homem que Plantava Árvores

Esta animação delicada e única, vencedora do OSCAR de filme curto de animação, é um tributo ao trabalho árduo e à paciência.

Conta a história de um homem bom e simples, um pastor que, em total sintonia com a natureza, faz crescer uma floresta onde antes era uma região árida e inóspita. As sementes por ele plantadas representam a esperança de que podemos deixar pra trás um mundo mais belo e promissor do que aquele que herdamos.

OSCAR® 1988 -- Melhor filme curto de animação
ANNECY 1987 (Festival Internacional do Cinema de Animação) -- Grande Prêmio e Prémio do Público, , Annecy, França, 1987.
Festival Internacional de Animação de Hiroshima 1987 -- Grande Prêmio
Festival Internacional de Ottawa 1988 -- Grande Prêmio


INDIANO PLANTA SOZINHO FLORESTA MAIOR QUE CENTRAL PARK

1.400 acres ou, para ficar mais fácil de entender, a área de 800 campos de futebol oficiais. Este é o tamanho da floresta que o indiano Jadav Payeng plantou, com as próprias mãos, para salvar sua terra natal.

Nascido na maior ilha fluvial do mundo, Majuli, localizada no nordeste da Índia, Payeng viu seu lar desaparecer, pouco a pouco do mapa, por conta do aquecimento global. 70% do território de Majuli foi ‘engolido’ pelo rio Brahmaputra e as constantes enchentes na ilha provocaram a erosão do solo.

As árvores morreram todas, afastando os animais que lá viviam, e a ausência de solo bom para plantar fez os moradores deixarem Majuli para trás. Payeng foi o único que permaneceu no local e, após ouvir do governo indiano que a ilha era um caso perdido, decidiu reconstruir sozinho sua casa.

Sem pretensão alguma, em 1979, ainda garoto, começou a espalharsementes de diversas espécies pelo terreno e cavar buracos profundos para que as jovens mudas pudessem fincar suas raízes. O indiano sabia que o plantio era a única maneira de combater a erosão do solo em Majuli e, quando viu seu trabalho dar resultado, decidiu manter segredo para evitar a interferência humana na região.

34 anos depois, com uma floresta maior que o Central Park erguida “no seu quintal” e na companhia de diversos animais – como rinocerontes, elefantes e aves -, que retornaram ao local, Payeng foi descoberto por uma fotógrafa de natureza e sua história acabou virando documentário.

Lançado em 2013, Forest Man chegou a ser premiado como um dos melhores documentários do Festival de Cannes 2014, mas a fama não subiu a cabeça de Payeng. Ele continua morando em uma pequena casa em Majuli, onde cultiva para subsistência, só anda descalço para não perder a conexão com a natureza e se orgulha do legado que deixou para o mundo: pequenos gestos podem, sim, fazer grande diferença.
Assista, abaixo, ao documentário.
Original: http://www.thegreenestpost.com/indiano-planta-sozinho-floresta-maior-que-central-park/

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