sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Como funcionam os projetos de Pagamento por Serviços Ambientais - Por Bruno Calixto

A nascente ilustrada pela foto acima não fica em uma unidade de conservação ou área pública de floresta. Pelo contrário, ela está em uma propriedade privada. Mas isso não significa que esteja desprotegida. Um contrato garante que ela não seja degradada – e ainda gera recursos para o proprietário que conserva a área.

A nascente está em uma propriedade em Apucarana, Paraná, e faz parte de um programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). A ideia de “serviços ambientais” é um conceito recente. Segundo esse conceito, nós recebemos benefícios do meio ambiente, como ar puro, abastecimento de água, controle do clima, etc. O problema é que esses serviços nunca são contabilizados pela atividade econômica, tornando mais lucrativo desmatar do que conservar. Os projetos de PSA tentam resolver esse problema criando mecanismos para que os produtores possam ter mais retorno financeiro conservando do que desmatando.

Um dos projetos de PSA em atividade no Brasil é o Projeto Oásis. Lançado em 2006 pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, o projeto Oásis atende atualmente quatro municípios (São Paulo, Apucarana, Brumadinho-MG e São Bento do Sul-SC). Segundo André Ferretti, coordenador do projeto, o programa funciona mais como uma metodologia que tenta resolver uma das maiores dificuldades do PSA: definir quanto vale remunerar determinada área natural.

Primeiro, o projeto procura um parceiro local que vai ajudar a implantar a metodologia. Pode ser uma prefeitura, empresa ou organização da sociedade civil, desde que conheça a realidade local. O parceiro vai fazer o contato com os produtores e ver se eles têm interesse em receber recursos para conservar. Um dos pré-requisitos para o produtor poder participar do projeto é estar dentro da legislação ambiental, respeitando código florestal, áreas de preservação permanente e reserva legal. 

No caso do município de Apucarana, o parceiro local é a empresa de saneamento básico do município. É interessante para a empresa investir na conservação das nascentes de rios, evitando contaminação e facilitando o abastecimento de água. A empresa cobra 1% a mais na conta de água, valor que é pago por todos os que usam o serviço ambiental. Esse dinheiro vai remunerar os produtores que conservam as nascentes de rios. O resultado final é que os produtores ganham para proteger, e os cidadãos pagam para evita a contaminação da fonte do recurso que utilizam, a água.

Quanto cada produtor recebe? Isso vai depender da região e de quanto cada proprietário conserva. O cálculo leva em conta o “custo de oportunidade’, ou seja, quanto o produtor ganharia se, em vez de proteger uma área natural, arrendasse essa terra para um outro produtor. A esse valor, é somada uma quantia para cada prática sustentável usada pelo produtor, como controle do uso de agrotóxico, por exemplo. “O valor final pode chegar ao dobro do que o proprietário ganharia caso arrendasse a terra. Isso se ele cumprir 100% das boas práticas, todas as exigências”, diz Ferretti.

Por ser uma ideia nova, programas de PSA enfrentam resistências e dificuldades. Muitos projetos são resultados de lei estadual específica, e não há uma regra federal que faça com que essas leis dialoguem. Além disso, movimentos sociais encaram PSA com desconfiança. Parte dessa resistência pôde ser vista na Rio+20. Durante a Cúpula dos Povos, movimentos sociais se uniram para criticar a chamada “economia verde”, condenando mecanismos como o mercado de carbono e Pagamentos por Serviços Ambientais. Para eles, definir um preço aos recursos naturais é o mesmo que transformar a natureza em mercadoria. 

Apesar das resistências, os números indicam que ao menos o Projeto Oásis está funcionando bem. Mais de duzentos proprietários rurais recebem recursos para conservar áreas naturais e adotar boas práticas ambientais. São 2088 hectares de área natural protegida e 64 hectares restaurados, além de mais de 700 nascentes conservadas. E a perspectiva é de aplicar a metodologia em mais regiões no futuro. Quem sabe exemplos como esse possam ajudar a romper com a falsa oposição, criada nos acalorados debates do código florestal, de ambientalistas contra produtores rurais.

Foto: Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza
(Bruno Calixto) Repórter de ÉPOCA online. Cobre meio ambiente desde 2008, e nesses anos o que mais queria era ter um violão de madeira certificada da Amazônia - mas tem medo de contribuir para a poluição sonora.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Da euforia à depressão capitalista - por Emir Sader

A euforia capitalista dos anos 1990 levou à teoria da “new economics”. O capitalismo, marcado por suas crises cíclicas, deixaria de sofrê-las, para passar a uma fase sem crises.

Os novos desenvolvimentos tecnológicos impulsionariam um ciclo contínuo de desenvolvimento econômico, com a computação tendo o duplo papel de puxar uma demanda que se igualaria a do automóvel no século passado – incluindo um modelo novo anual -, ao mesmo tempo que permitiria prever antecipadamente os gargalos que permitiriam prever e solucionar preventivamente as crises.

A própria possibilidade de quaisquer garotos abrirem uma empresa na garagem de casa e a transformarem em uma empresa de sucesso mundial, quase sem capital inicial, seria a demonstração da pujança econômica do capitalismo e do caráter de “sociedades abertas” das sociedades capitalistas.

Essa festança acabou logo, com a crise de 2000, que desmentiu as teses e fez com que os teóricos da “new economics” partissem para outra moda, também de curta duração. As crises voltaram, com ela as recessões, até que se desembocou na prolongada e profunda crise atual, iniciada em 2007.

Tal como a bomba de tempo da febre de internet, desta vez a bolha de consumo girou em torno do setor imobiliário. Para tentar suprir, pelo menos temporariamente, o desequilíbrio entre produção e consumo, o sistema bancário foi ampliando os créditos, sabendo que nao correspondiam a capacidade real de pagamento por parte dos que os contratavam. Até que a pirâmide explodiu, todo o sistema imobiliário, ruiu, com milhões de pessoas sem conseguir pagar suas hipotecas, devolvendo os imóveis aos bancos, perdendo tudo, mas preferindo isso a continuar aumentando suas dividas.

As ruas da Califórnia se encheram de famílias morando nos seus carros, os bancos ficaram abarrotados de imóveis devolvidos, o sistema bancário chegou à beira do colapso, a recessão, através deste se propagou para o conjunto da economia. Os governos correram a salvar os bancos, com a ilusão de que os bancos salvariam os países. Os bancos se salvaram e no segundo ciclo da crise, a partir de 2011, os que quebraram foram os países.

A crise segue, sem horizonte de término, levando praticamente toda a economia europeia à recessão, enquanto países como os EUA e o Japäo permanecem entre crescimento zero e recessão.

Mas quando o capitalismo escancara suas contradições, seus limites, seu esgotamento, não surge no mundo ainda um modelo que o supere. A América Latina é a região que expressamente resiste – na maioria dos seus países – à hegemonia neoliberal, com Estados ativos que induzem o crescimento econômico e seguem ampliando suas políticas sociais, baseados em alianças regionais e com o Sul do mundo. Mas não tem o continente força própria para desenvolver um modelo alternativo ao neoliberalismo em escala mundial. Resiste, o que faz da América Latina a região de resistência ao polo neoliberal que ainda domina o centro do sistema.

Vivemos por isso um tempo de turbulências, mais ou menos prolongadas, até que um modelo e forças alternativas – que certamente terão a América Latina como um de seus protagonistas essenciais – possam conseguir construir uma alternativa ao capitalismo decadente.

por Emir Sader

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Humanidade já está vivendo de "crédito ecológico" - Por Revista "Carta Maior"

A humanidade está vivendo de crédito ecológico desde o dia 22 de agosto. Neste dia, alcançamos o que a ONG Global Footprint Network chama de "Global Overshoot Day", o "Dia do Excesso Global". Isso significa que, nos primeiros oito meses do ano, os seres humanos esgotaram a totalidade dos recursos que a Terra é capaz de produzir ao longo do ano. Desde a década de 70, os seres humanos estão vivendo muito acima de seus meios. para manter o nível de vida atual seria preciso um meio planeta suplementar. O artigo é de Eduardo Febbro, direto de Genebra.

 
Genebra - Desde o dia 22 de agosto, a humanidade está vivendo de crédito. Nos primeiros oito meses do ano, os seres humanos esgotaram a totalidade dos recursos que a Terra é capaz de produzir ao longo do ano. Em 22 de agosto, alcançamos o que a ONG Global Footprint Network (GFN) chama de « Global Overshoot Day », ou seja, « o dia do excesso global ». Desde 2003, esta ONG mede todos os anos a pegada ecológica do planeta, o acúmulo de recursos e a forma como os consumimos. Em cada informe, constata como os recursos se esgotam com maior rapidez. A capacidade de regeneração anual do planeta é limitada. 

Frente a isso, a capacidade de consumo do ser humano parece ilimitada e o planeta não é suficiente para cumprir com as exigências da humanidade.

Desde a década de 70, os seres humanos estão vivendo muito acima de seus meios. O informe da GFN mostra uma aceleração constante do esgotamento dos recursos. Em 2012, o « Global Overshoot Day » foi alcançado 36 dias antes do que ocorreu em 2011. A curva para baixo é constante. 
 
Os cálculos desta ONG se baseiam em dados científicos que se articulam em torno de uma medida, o hag, o hectare global, mediante o qual se compara a biocapacidade do planeta com o consumo de cada país. O resultado dos estudos é catastrófico : para manter o nível de vida atual seria preciso um meio planeta suplementar.

Os quatro meses que restam no ano serão vividos então no crédito. Os recursos que serão utilizados daqui até o final do ano correspondem a estoques que não se renovam. « A hora do balanço chegou », diz a Global Footprint Network em seu informe. 

Este ano, a ONG ampliou seus cálculos até os últimos 50 anos. Entre os anos 60 e hoje os recursos planetários se dividiram por dois, enquanto as necessidades aumentaram em níveis extraordinários, ao ponto de consumirmos hoje cerca de 50% do que a Terra é capaz de produzir. A pressão exercida por sete bilhões de seres humanos não se tornou desproporcional. Os principais responsáveis pelo déficit são as emanações de dióxido de carbono e a exploração dos recursos naturais.

« A mudança climática como consequência dos gases de efeito estufa emitidos mais rapidamente do que podem ser absorvidos por matas e oceanos é a consequência mais tangível e urgente », aponta a ONG. Mas o problema não para aí. A isso se agregam « a diminuição das florestas e matas, a perda de espécies, o colapso da pesca, o aumento dos preços dos produtos básicos e os distúrbios civis ». O quadro termina com uma conclusão : « as crises ambientais e a crise financeira que estamos enfrentando são os sintomas de uma catástrofe iminente. A humanidade está simplesmente usando mais do que o planeta pode prover » .
 
Nem todos os países têm a mesma responsabilidade no desastre. Segundo a Global Footprint Network, os Estados Unidos e o Brasil alcançaram antes dos demais países o dia do excesso, em 26 de março e 6 de julho respectivamente. Se todo o planeta necessitar dos recursos consumidos pelos Estados Unidos e pelo Brasil seria necessário mais 4,16 e 1,9 planetas para satisfazer a demanda. A exigência sobe a mais de seis planetas se vivermos como o Qatar. Por outro lado, se todos os seres humanos viverem como a Índia, 49% dos recursos naturais do planeta seriam suficientes.

Em 2008, a pegada ecológica da humanidade correspondia a 2,7 hag por habitante para uma capacidade real de 1,8 hag. Dos 149 países estudados, 60 são responsáveis pela dívida ecológica. O Ocidente tem uma influência decisiva na deterioração planetária. Em um país como a França as necessidades ultrapassam 70% dos recursos naturais. O informe 2012 revela que entre 1970 e 2008 a biodiversidade planetária caiu cerca de 30%. Segundo a GFN, a cada ano desaparecem 0,01% das espécies. O fundador da ONG, Mathis Wackernagel, recorda que « o déficit ecológico vem crescendo de maneira exponencial há 50 anos ». Por paradoxal que seja, há uma solução que não é um milgare, mas sim o próprio desastre. O responsável pela ONG ressalta que, « no longo prazo, a recuperação só poderá ter êxito se for acompanhada de reduções sistemáricas de nossa demanda de recursos e serviços ao ecossistema ». Se isso não ocorrer, o desastre se encarregará de fazê-lo.

Mathis Wackernagel estima que a tendência para o megaconsumo dos recursos « mudará um dia de direção, seja por causa de decisões, seja pelo desastre ». A questão do uso excessivo dos recursos tem, além disso, impactos econômicos potentes. A Global Footprint Network lembra que « dado que o déficit de recursos se torna maior e que os preços desses recursos são altos, o custo para as nações será insuportável ». Boa parte da humanidade está vivendo na base de crédito financeiro. Agora, entramos em outra etapa : o crédito ecológico.


Tradução: Katarina Peixoto

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Crianças Índigo

Uma Criança Índigo é aquela que apresenta um novo e incomum conjunto de atributos psicológicos e mostra um padrão de comportamento geralmente não documentado ainda. Este padrão tem fatores comuns e únicos que sugerem que aqueles que interagem com elas (pais em particular) mudam seu tratamento e orientação com objetivo de obter o equilíbrio. Ignorar esses novos padrões é potencialmente criar desequilíbrio e frustração na mente desta preciosa nova vida.
 
Existem vários tipos de Índigos, mas na lista a seguir nós podemos dar alguns dos padrões de comportamento mais comuns: Elas vêm ao mundo com um sentimento de realeza e freqüentemente agem desta forma. Elas têm um sentimento de "desejar estar aqui" e ficam surpresas quando os outros não compartilham isso. Auto-valorização não é uma grande característica. Elas freqüentemente contam aos pais quem elas são. Elas têm dificuldades com autoridade absoluta sem explicações e escolha. Elas simplesmente não farão certas coisas; por exemplo, esperarem quietas é difícil para elas. Elas se tornam frustradas com sistemas ritualmente orientados e que não necessitam de pensamento criativo. Elas freqüentemente encontram uma melhor maneira de fazer as coisas, tanto em casa como na escola, o que as fazem parecer como questionadores de sistema (inconformistas com qualquer sistema). Elas parecem anti-sociais a menos que estejam com outras do mesmo tipo. Se não existem outras crianças com o nível de consciência semelhante em volta, elas freqüentemente se tornam introvertidas, sentindo-se como se ninguém as entendesse. A escola é freqüentemente difícil para elas do ponto de vista social. Elas não responderão à pressão por culpa do tipo: "Espere até seu pai chegar e descobrir o que você fez". Elas não são tímidas em fazer você perceber o que elas precisam.

Tipos de Crianças Índigo Existem quatro tipos diferentes de Índigos e cada um tem uma proposta: Humanista: Primeiro, existe o Índigo Humanista que vai trabalhar com as massas. Eles serão os futuros doutores, advogados, professores, vendedores, executivos e políticos. Vão servir as massas e são hiperativos. São extremamente sociais. Conversam com todo mundo e fazem amizade facilmente. São desastrados do ponto de vista motor e hiperativo, como dito anteriormente, e de vez em quando, eles vão dar com a cara nos muros, pois esquecem de pisar no freio. Eles não sabem brincar com apenas um brinquedo. Ao invés disso, trazem todos para fora e os espalham. Às vezes, não tocam na maioria destes. São do tipo que têm que ser permanentemente lembrados pois freqüentemente se esquecem das ordens simples e se distraem. Por exemplo, você pede para eles arrumarem o quarto. Eles começam a arrumar e de repente encontram um livro e começam a ler porque são leitores ferozes. Certa vez, eu estava em um vôo onde estava uma criança de cerca de 3 anos que estava aprontando. Sua mãe deu-lhe o panfleto de segurança do avião e ele o abriu todo com todas as figuras. Ele permaneceu sentado, muito sério como se estivesse lendo, muito sério e intenso na concentração. Ele estudou o folheto por uns cinco minutos e eu sabia que ele não poderia ler mas ele pensava que ele estava. Este é o típico Índigo Humanista.  

Conceitual: Os Índigos Conceituais estão mais para projetos do que para pessoas. Serão os futuros engenheiros, arquitetos, projetistas, astronautas, pilotos e oficiais militares. Eles não são desajeitados, ao contrário, são bem atléticos como crianças. Eles têm um ar de controle e a pessoa que eles tentam controlar na maioria das vezes é a mãe se são meninos. As meninas tentam controlar os pais. Se eles são impedidos de fazer isso, existe um grande problema. 

Este tipo de Índigo tem tendência para outras inclinações, especialmente as drogas na puberdade. Os pais precisam observar bem o padrão de comportamento dessas crianças quando elas começarem a esconder ou a dizer coisas tais como, "Não chegue perto do meu quarto": é exatamente quando os pais precisam se aproximar mais.  

Artista: Este tipo de Índigo é muito mais sensível e freqüentemente menor em tamanho, embora isso não seja uma regra geral. Eles são mais fortemente ligados às artes. Eles são criativos e serão os futuros professores e artistas. Em qualquer campo que eles se dediquem será sempre pelo lado criativo. Se eles entrarem na medicina, eles se tornarão cirurgiões ou pesquisadores. 

Quando eles entrarem nas artes, eles serão o ator dos atores. Entre 4 a 10 anos eles podem pegar até 15 diferentes artes criativas - fazer uma por cinco minutos e encostar. Portanto, se diz às mães de artistas e músicos, "Não compre instrumentos, mas alugue". 

O Índigo Artista pode trabalhar com até 5 instrumentos diferentes e então, quando eles entrarem na puberdade, escolherão um campo e se empenharão para se tornarem artistas nessa especialização.  

Interdimensional: O Índigo Interdimensional é muito maior do que os demais Índigos, do ponto de vista de estatura. Entre 1 e 2 anos de idade você não pode dizer nada para eles. Eles dizem: "Eu já sei. Eu posso fazer isso. Deixe-me sozinho". Eles serão os que trarão novas filosofias e espiritualidade para o mundo. Podem ser mais valentões porque são muito maiores e também porque não se encaixam no padrão dos outros três tipos.  

Dicas para reconhecer os Índigos: Os autores listam as seguintes características para ajudar a identificar se sua criança é um Índigo: Tem alta sensibilidade Tem excessivo montante de energia Distrai-se facilmente ou tem baixo poder de concentração Requer emocionalmente estabilidade e segurança de adultos em volta dela Resiste à autoridade se não for democraticamente orientada Possui maneiras preferenciais no aprendizado, particularmente na leitura e matemática.

Podem se tornar frustrados facilmente porque têm grandes idéias, mas uma falta de recursos ou pessoas para assistirem pode comprometer o objetivo final Aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou serem simplesmente ouvintes. Não conseguem ficar quietas ou sentadas, a menos que estejam envolvidas em alguma coisa do seu interesse. São muito compassivas; têm muitos medos tais como a morte e a perda dos amados Se elas experimentarem muito cedo decepção ou falha, podem desistir e desenvolver um bloqueio permanente.  

Problemas que os Índigos Podem Experimentar: Elas demandam mais atenção e sentem que a vida é muito preciosa para deixar escapar. Elas querem que as coisas aconteçam e freqüentemente forçam situações para realizarem o desejado. Os pais facilmente caem em armadilhas de fazer para a criança ao invés de desempenhar um papel na modelagem ou no compartilhamento. Uma vez que aconteça os pais serão apenas fantoches. Estes emissários podem tornar-se emocionalmente irritados por pessoas que não entendam o fenômeno Índigo. Eles não podem compreender porque as pessoas operam em modalidades não baseadas no amor. Porém, elas são extremamente resistentes e hábeis para ajudar crianças carentes, embora esta ajuda seja freqüentemente rejeitada. Quando jovens, eles podem ter problemas de ajustamento com outras crianças. As Crianças Índigo são freqüentemente tituladas como tendo ADD (Attention Deficit Disorder) ou alguma forma de hiperatividade. Em muitos casos são tratados com química quando deveriam ser tratados de forma diferente.  

O que podemos fazer? Estas crianças estão aqui para nos ajudar na transformação do mundo. Portanto, nós precisamos aprender com elas, principalmente escutando-as e observando-as. Não obstante, estamos relacionando algumas regras básicas que precisamos observar para não tolhermos o brilho dessas crianças: Trate os Índigos com respeito. Honre sua existência na família. Ajude-os a criar suas próprias soluções disciplinadas. Dê a eles escolha em tudo. Nunca os diminua, nunca. Sempre explique o por quê de você dar instruções. Escute essas explicações por você mesmo. Não parece estúpida a expressão "porque eu disse que deve ser assim"? Se você concorda com a estupidez de expressões assim, então reconsidere suas instruções e as mude.
Eles o respeitarão por isso e esperarão. Mas se você der a eles ordens autoritárias e ditatoriais sem bondade e razões sólidas, essas crianças o derrotarão. 

Elas simplesmente não vão obedecer e o que é pior, elas vão dar uma lista de motivos que desclassificam suas intenções. Algumas vezes suas razões podem ser simples, como por exemplo, "porque isso vai me ajudar hoje pois estou realmente cansado". A honestidade vencerá como nunca antes. Eles vão pensar sobre isso e acatarão.   
 
Faça deles um parceiro no relacionamento. Pense bastante sobre este aspecto. Quando crianças, explique tudo que você estiver fazendo para eles. Eles podem não entender, no entanto, eles perceberão sua consciência e honra por eles. Esta é uma tremenda dica antes deles aprenderem a falar. Se problemas sérios desenvolverem, teste-os antes de iniciar tratamento baseado em drogas. Provenha segurança no seu suporte a eles. Evite crítica negativa. Sempre deixe-os saber que você os apoiará em todos os momentos. Eles crescerão de encontro com suas verbalizações e irão surpreendê-lo durante o processo. Então, celebrem juntos. Não os faça simplesmente realizar, mas permita que eles façam com encorajamento. Não os diga quem eles são, ou o que eles vão ser no futuro. Eles sabem melhor que você. Deixe que eles decidam suas áreas de interesse. Não os force a entrar em algum ofício familiar ou em algum tipo de negócio porque isso é que a família vem desempenhando por gerações. Estas crianças absolutamente não serão seguidores. 
Dicas no relacionamento com Índigos Os Índigos são abertos e honestos, isso não é uma vulnerabilidade mas a maior força. Se você não for aberto e honesto com eles, mesmo assim eles serão com você, no entanto, eles não o respeitarão.  

Marasmo pode trazer arrogância para os Índigos, portanto não os deixe cair no marasmo. Se eles agem de forma arrogante, isso significa que eles precisam de novos desafios e novos limites. Alimente seus cérebros mantendo-os ocupados da melhor forma possível. 

Pais, professores e orientadores devem estar aptos para definir e manter limites claros, ainda que suficientemente flexíveis para mudar e ajustar esses limites quando necessário, baseados no crescimento emocional e mental, pois os Índigos crescem rápido. Ser firme mas justo é necessário para a segurança deles e para nossa. A mensagem dada e transmitida pelos adultos deve ser mais prazerosa do que dolorosa, e mais baseada no amor do que no medo. Mantenha a criança informada e envolvida. Evite mal-entendidos simplesmente dando explicações. Não perca a paciência com sua criança. Evite dar ordem (verbos no imperativo). Ao invés de ordens verbais, utilize o toque para chamar a atenção deles. Eles são muito sensíveis ao tato (toque no ombro, aperto de mão, abraço, etc). Mantenha sua palavra. Negocie com cada situação. Não esconda nada e não use linguagem abusiva. Deixe sua emoção mostrar amor e não ódio. Se uma repreensão é dada, crie situações de dar um tempo ou folga. Discuta a situação geradora da repreensão após seu término. Depois de tudo, sempre reúna com a criança e reveja se houve um aprendizado e crescimento após a repreensão. 
Importante: Lembre-se que punição não funcionará com essas crianças. Punição é diferente de repreensão. Punição é baseada na culpa enquanto que repreensão é baseada num crescimento ou melhoramento.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

OS SETE PASSOS PARA A SUPERAÇÃO DO CONTROLE DO EGO


Compartilho um resumo do texto de Wayne W. Dyer que pode nos ajudar a transcender alguns conceitos enraizados. Vamos a ele:

1. Pare de se sentir ofendido.
Existe a ofensa apenas quando você se enfraquece. Se procurar por situações que o aborreça, as encontrará em cada esquina. É o ego no controle convencendo você que o mundo não deveria ser do jeito que é. Mas é possível tornar-se um observador da vida e alinhar-se com o Espírito da Criação universal. Não se alcança o poder da intenção sentindo-se ofendido. Procure erradicar, de todas as formas possíveis, os horrores do mundo que emanam da identificação maciça do ego, e esteja em paz. Ficar ofendido cria o mesmo tipo de energia destrutiva que a princípio o feriu, e leva a agressão, ao contra-ataque e a guerra.

2. Abandone o querer vencer.
O ego adora nos dividir entre ganhadores e perdedores. É impossível vencer sempre. Algumas pessoas serão mais rápidas, mais sortudas, mais jovens, mais fortes e mais espertas que você e acabará se sentindo insignificante e sem valor diante delas. Você não se resume em suas conquistas e vitórias. Não há perdedores num mundo onde todos compartilham da mesma fonte de energia. Só se pode afirmar que, em determinado dia, sua atuação esteve num certo nível comparada a outras. Mas cada dia é diferente, com outros competidores e novas situações a serem consideradas. Você continua sendo a infinita presença num corpo que está a cada dia ou a cada década, mais velho. Seja um observador, perceba e aprecie tudo sem a necessidade de ganhar um troféu. De forma inusitada, as vitórias aparecerão mais em seu caminho quanto menos as desejá-las.

3. Abandone o querer estar certo.
O ego é a raiz de muitos conflitos e desavenças porque o impulsiona julgar as pessoas como erradas. Quando a pessoa é hostil, houve uma desconexão com o poder da intenção. O Espírito de Criação é generoso, amoroso e receptivo; e livre de raiva, ressentimento ou amargura. Cessar a necessidade de ter razão nas discussões e nos relacionamentos é como dizer ao ego; "Não sou seu escravo. Quero me tornar generoso. Quero rejeitar a necessidade de ter razão". Mas fique atento, pois o ego é um combatente determinado. Tenho visto pessoas terminarem lindos relacionamentos por apego a necessidade de estarem certas. Quando estiver no meio de uma discussão, pergunte a si mesmo; "Quero estar certo ou ser feliz?" Ao optar por ser feliz, amoroso e predisposto espiritualmente, a conexão com a intenção se fortalecerá. A Fonte universal começará a colaborar com você para uma vida criativa ao qual foi predestinado a viver.

4. Abandone o querer ser superior.
A verdadeira nobreza não é uma questão de ser melhor que os outros. É uma questão de ser melhor ao que você era. Concentre-se em seu crescimento, consciente de que ninguém neste planeta é melhor que ninguém. Não julgue as pessoas pelas aparências, conquistas, posses e outros índices do ego. A distinção sempre leva a comparações. Baseia-se na falta vista no outro, e se mantém pela procura e ostentação das falhas percebidas. Perceba a expansão de Deus em cada um. Todos nós emanamos da mesma força de vida criadora. Todos temos a missão de realizar nossa pretendida essência, tudo que precisamos para cumprir nosso destino está ao nosso alcance. Mas nada é possível quando nos sentimos superiores aos outros.

5. Deixe de querer ter mais.
O mantra do ego é "mais". Ele nunca está satisfeito. Não importa o quanto conquistou ou conseguiu, o ego insiste que ainda não é o suficiente. Ele põe você num estado perpétuo de busca e elimina a possibilidade de chegada. Na realidade, você já está lá e a forma que opta para usar esse momento presente da vida é uma escolha. Ao cessar essa necessidade por mais, as coisas que mais deseja começam a chegar até você. Sem o apego da posse, fica mais fácil compartilhar com os outros. Você percebe o pouco que precisa para estar satisfeito e em paz. A Fonte universal é feliz nela mesma, expande-se e cria vida nova constantemente. Nunca obstrui suas criações por razões egoístas. Cria e deixa ir. Ao cessar a necessidade do ego de ter mais, você se unifica com a Fonte. Como um apreciador de tudo que aparece, aprende a lição poderosa de São Francisco de Assis: "É dando que se recebe". Ao permitir que a abundância lhe banhe, você se alinha com a Fonte e deixa essa energia fluir.

6. Abandone a idéia de você baseado em seus feitos.
É um conceito difícil quando se acredita que a pessoa é o que ela realiza. Deus compõe todas as músicas. Deus constrói todos os prédios. Deus é a fonte de todas as realizações. Posso ouvir os egos protestando em alto e bom som. Mas, vá se afinizando com essa idéia. Tudo emana da Fonte! Você e a Fonte são um só! Você não é esse corpo ou os seus feitos. Você é um observador. Veja tudo ao seu redor e seja grato pelas habilidades acumuladas. Quanto menos atribuir a si mesmo suas realizações, mais livre será para realizar e muito aparecerá em seu caminho. Quando nos apegamos às realizações e acreditamos que as conseguimos sozinhos abandonamos a paz e a gratidão à Fonte.

7. Deixe sua reputação de lado.
Sua reputação não está localizada em você. Ela reside na mente dos outros. Você não tem controle algum sobre isso. Ao falar para 30 pessoas, terá 30 imagens. Conectar-se com a intenção significa ouvir o coração e direcionar sua vida baseado no que a voz interior lhe diz. Esse é o seu propósito aqui. Ao preocupar-se demasiadamente em como está sendo visto pelos outros, mostra que seu eu está desconectado com a intenção e está sendo guiando pelas opiniões alheias. É o seu ego no controle. Você se desconecta da fonte de poder, convencido de que seu propósito é provar o quão poderoso e superior é. Desperdiça energia na tentativa de obter uma reputação maior entre outros egos. Guie-se sempre pela voz interior conectada e seja grato à Fonte. Atenha-se ao propósito, desapegue-se dos resultados e assuma a responsabilidade do que reside dentro de você: seu caráter. Como o título de um livro diz: O que você pensa não me diz respeito!