segunda-feira, 19 de novembro de 2012

EFT



O Termo EFT significa Técnica de Libertação Emocional ou como é mais conhecido em Inglês Emotional Freedom Tecniquies, que também pode ser chamado de acupuntura emocional.
A técnica se baseia no fato de que as emoções negativas estão ligadas a bloqueios nos canais energéticos, por tanto, se tal bloqueio for sanado o sentimento negativo desaparece. Para isso emprega-se o desbloqueio de tais canais energéticos, enquanto o indivíduo de concentra em um determinado problema a ser curado. Tais canais fluem através de pontos específicos que são os mesmos utilizados na acupuntura só que neste caso não é necessário o uso de agulhas.
São necessárias apenas leves batidinhas nos locais específicos utilizando as pontas dos dedos em cima de cada ponto específico enquanto se repete diversas vezes o problema emocional do qual pretende se livrar. Para isso se utiliza das chamadas frases lembrete. Segundo o Site "Liberdade Emocional EFT" Tais frases são descritas como "frases que trazem a tona os sentimentos negativos que precisam ser trabalhados, e indicam ao sistema energético o que está sendo tratado".
Este não é um caminho complicado e exigente, na verdade sua grande força está na grande simplicidade com que é feita e nos resultados imediatos e duradouros que provoca. A eficácia se deve ao fato de ao invés de suprimir as emoções negativas elas são trazidas a tona em sua intensidade, assim se torna fácil eliminá-los através dos desbloqueio de canais deixando que a emoções fluam e escoem até que não estejam mais presente. 

A Grande questão desta técnica é a eliminação rápida de questões emocionais. Situações problema que se arrastam por anos, muitas vezes advém de uma única questão emocional, questão essa que quando eliminada faz com que o problema vá deixando de existir. Exatamente por isso que antes da aplicação da técnica é necessário que se descubra a fonte de tais emoções. Dai a necessidade de um terapeuta, pois muitas vezes a motivação emocional é algo que está intrínseco no indivíduo impossibilitando-o de reconhecer tais emoções.
O EFT é capaz de curar quase qualquer tipo de emoção como:
Raiva
Mágoa
Tristeza
Claustrofobia
Medo de Altura
De multidões
Medo de Falar em Público
Medo de Dirigir
Medo de Animais e insetos
Memórias Traumáticas
Ansiedade
Compulsão Alimentar
Vícios
Roer Unhas
Depressão
Síndrome do Pânico
Stress
Insônia
Dores como:
Dores Crônicas ou não
Enxaqueca
Dores de cabeça "normais"
Dor na coluna
Dores nas juntas
Dores nos tendões
Cólicas menstruais
Dores devidas a traumas físicos
Problemas Físicos Como:
Pressão Alta
Diabetes
Asma
Artrite
Alergias de Todos os Tipos

E todos os males físicos advindos de problemas emocionais. O que na visão da acupuntura são praticamente todos o que significa que de acordo com a doença se identifica o problema emocional e o trata eliminando assim a doença que a emoções provoca.

Fonte:marlucereiki.blogspot.com.br

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Carl Rogers, um psicólogo a serviço do estudante

Para o fundador da terapia não-diretiva, a tarefa do professor é liberar o caminho para que o estudante aprenda o que quiser



Carl Rogers. Foto: reprodução / arquivo pessoal
Carl Rogers

As idéias do norte-americano Carl Rogers (1902-1987) para a educação são uma extensão da teoria que desenvolveu como psicólogo. Nos dois campos sua contribuição foi muito original, opondo-se às concepções e práticas dominantes nos consultórios e nas escolas. A terapia rogeriana se define como não-diretiva e centrada no cliente (palavra que Rogers preferia a paciente), porque cabe a ele a responsabilidade pela condução e pelo sucesso do tratamento. Para Rogers, o terapeuta apenas facilita o processo. Em seu ideal de ensino, o papel do professor se assemelha ao do terapeuta e o do aluno ao do cliente. Isso quer dizer que a tarefa do professor é facilitar o aprendizado, que o aluno conduz a seu modo.


A teoria rogeriana - que tem como característica um extenso repertório de expressões próprias - surgiu como uma terceira via entre os dois campos predominantes da psicologia em meados do século 20. De um lado havia a psicanálise, criada por Sigmund Freud (1856-1939), com sua prática balizada pela ortodoxia, e, de outro, o behaviorismo, que na época tinha B. F. Skinner (1904-1990) como expoente e se caracteriza pela submissão à biologia. A corrente de Rogers ficou conhecida como humanista, porque, em acentuado contraste com a teoria freudiana, ela se baseia numa visão otimista do homem. 


Para Rogers, a sanidade mental e o desenvolvimento pleno das potencialidades pessoais são tendências naturais da evolução humana. Removidos eventuais obstáculos nesse processo, as pessoas retomam a progressão construtiva. "Ele chamou a atenção para a formação da pessoa, a importância de viver em busca de uma harmonia consigo mesma e com o entorno social", diz Ana Gracinda Queluz, pró-reitora adjunta de pesquisa e pós-graduação da Universidade Cidade de São Paulo. 


Rogers sustentava que o organismo humano - assim como todos os outros, incluindo o das plantas - possui uma tendência à atualização, que tem como fim a autonomia. Na teoria rogeriana, essa é a única força motriz dos seres vivos. No caso particular dos seres humanos, segundo Rogers, o processo constante de atualização gerou a sociedade e a cultura, que se tornam forças independentes dos indivíduos e podem trabalhar contra o desenvolvimento de suas potencialidades.

O saudável é natural

Uma crença básica de Rogers é que o organismo humano sabe o que é melhor para ele e para isso conta com sentidos aprimorados ao longo da evolução da espécie. Tato, olfato e paladar reconhecem como prazeroso (sabor e cheiro agradáveis, por exemplo) o que é saudável. Igualmente, nossos instintos estão prontos a valorizar a "consideração positiva", conceito rogeriano que engloba atitudes como cuidado, carinho, atenção etc. 


Até aqui, tudo bem - as pessoas sabem o que é bom para elas e podem encontrar aquilo de que necessitam na natureza e na família. O problema, segundo Rogers, é que a sociedade e a cultura desenvolvem mecanismos que contrariam essas relações potencialmente harmoniosas. Entre os mais nocivos está a "valorização condicional", o hábito que a família, a escola e outras instituições sociais têm de apenas atender às necessidades do indivíduo se ele se provar merecedor. Decorrem disso a "consideração positiva condicional" - cujo exemplo típico é o carinho dos pais dado como recompensa por bom comportamento - e a "autoconsideração positiva condicional" - originada pela tendência que as pessoas têm a absorver os valores culturais e utilizá-los como parâmetro para a valorização de si mesmas. 


Funcionalidade plena

Do conflito entre o indivíduo ("sou") e o que se exige dele ("devo ser") nasce o que Rogers chama de incongruência, que gera sofrimento. Esse é o processo que, para ele, define neurose. Ao se ver pressionada a corresponder às expectativas sociais, a pessoa se vê numa situação de ameaça, o que a leva a desenvolver defesas psicológicas. 


Diante disso, o objetivo do terapeuta e do professor é permitir que seus clientes e alunos se tornem pessoas "plenamente funcionais", ou seja, saudáveis. As principais marcas desse estado de funcionalidade são a abertura a novas experiências, capacidade de viver o aqui e o agora, confiança nos próprios desejos e intuições, liberdade e responsabilidade de agir e disponibilidade para criar. 


Já que se tornar uma pessoa saudável é, basicamente, uma questão de ouvir a si mesma e satisfazer os próprios desejos (ou interesses), as melhores qualidades de um terapeuta ou de um professor são saber facilitar esses processos e interferir o menos possível. É esse o significado do termo "não-diretivo", a marca registrada do rogerianismo. Para que o terapeuta ou o professor seja capaz de exercer tal papel, três qualidades são requeridas: congruência - ser autêntico com o cliente/aluno; empatia - compreender seus sentimentos; e respeito - "consideração positiva incondicional", no jargão rogeriano. "O difícil na teoria rogeriana é mudar a postura diante do outro e não se surpreender com o que é humano", diz Ana Gracinda. Em grande parte, para Rogers, a chave do ensino produtivo é uma questão de ética.

O mais importante é a relação aluno-professor

No campo da educação, Carl Rogers pouco se preocupou em definir práticas. Chegou a afirmar que "os resultados do ensino ou não têm importância ou são perniciosos". Acreditava ser impossível comunicar diretamente a outra pessoa o conhecimento que realmente importa e que ele definiu como "a verdade que foi captada e assimilada pela experiência pessoal". Além disso, Rogers estava convencido de que as pessoas só aprendem aquilo de que necessitam ou o que querem aprender. Sua atenção recaiu sobre a relação aluno-professor, que deve ser impregnada de confiança e destituída de noções de hierarquia. Instituições como avaliação, recompensa e punição estão completamente excluídas, exceto na forma de auto-avaliação. Embora anticonvencional, a pedagogia rogeriana não significa abandonar os alunos a si mesmos, mas dar apoio para que caminhem sozinhos.

Biografia

Carl Ransom Rogers nasceu em Oak Park, perto de Chicago, em 1902. Teve uma infância isolada e uma educação fortemente marcada pela religião. Tornou-se pastor e encaminhou os estudos para a teologia, quando começou a se interessar por psicologia. Na nova carreira, o primeiro foco de trabalho foram crianças submetidas a abusos e maus-tratos. Por essa época começou, por observação, a desenvolver suas teorias sobre personalidade e prática terapêutica. Aos 40 anos publicou o primeiro livro. Seguiram-se mais de 100 publicações destinadas a divulgar suas idéias, que ganharam seguidores em todo o mundo. Rogers quis provocar uma ruptura na psicologia, dando a condução do tratamento ao cliente, e não temeu acusar de autoritários a maioria dos métodos hegemônicos na área. O pilar da terapia rogeriana são os "grupos de encontro", em que vários clientes interagem. Rogers foi um dos primeiros a gravar e filmar as sessões de terapia. Morreu de um ataque cardíaco em 1987, em San Diego, Califórnia.

Teoria adequada a um tempo de contestação
Hippies norte-americanos dos anos 1960: contracultura adotou as idéias de Rogers. Foto: John Dominis/Getty Images
Hippies norte-americanos dos anos  1960: contracultura adotou as idéias  de Rogers.
Nascido no meio rural, Carl Rogers foi marcado por toda a vida pela idéia da natureza e pelo fenômeno do crescimento - o objetivo de sua terapia era crescimento pessoal e não uma idéia estática de maturidade emocional -, o que o levou a se aprofundar no estudo da obra do educador e filósofo norteamericano John Dewey (1859-1952). Como alguém cujo tempo de vida quase coincidiu com o século 20, Rogers teve a possibilidade de testemunhar o surgimento de várias correntes psicológicas e a disseminação da psicoterapia - um conhecimento indispensável para que, por oposição, ele criasse a sua própria corrente. O aspecto marcadamente antiautoritário e anticonvencional de seu pensamento o tornou muito atraente nos anos 1960, durante o auge da contracultura, representada em parte pelo movimento hippie. No Brasil, a influência de Rogers também se deu por essa época, em particular na formação de orientadores educacionais. "Os orientadores agiam em grande parte como mediadores de conflito e o conhecimento de Rogers permitia que eles pudessem exercer a função sem punições, mas também sem fechar os olhos para os problemas", diz a educadora Ana Gracinda Queluz.

Para pensar

Uma crítica que se costuma fazer à influência de Rogers na educação é que suas idéias incentivam uma liberdade sem limites, permitindo que os alunos façam o que querem, levando à indisciplina e ao individualismo. Outra objeção comum, desta vez no campo teórico, é que Rogers via os seres humanos com excessiva benevolência, sem levar em consideração possíveis impulsos inatos para a agressividade, a competição ou a autodestruição. Baseado em sua experiência em sala de aula, qual é sua opinião? É possível fundamentar a prática pedagógica na idéia de que todo aluno tem tendência natural ao aprendizado e a relações interpessoais construtivas?

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

AINDA SOBRE A ELEGÂNCIA - Algumas considerações sobre o mau humor -


Vamos falar sobre a elegância. Essa característica tão fugidia, e cada vez mais difícil nos relacionamentos humanos, mostra-se inesgotável à medida que percebemos o quanto fazem falta pequenos gestos que podem,fazer a diferença, no nosso dia e no dia do outro.

Vamos nos aprofundar em uma das características que podem destruir de vez nossa tentativa de nos tornarmos pessoas elegantes: o mau humor.

A eterna Cora Coralina disse certa vez: “... a sabedoria se aprende é com a vida e com os humildes”. Essa frase me trouxe uma inquietação... Pessoas sábias podem ser mal humoradas? Acho difícil.

A arrogância combina melhor com o mau humor.

Pessoas mal humoradas são credoras da vida e das outras pessoas, acham que alguém sempre lhe deve alguma coisa: explicações, obediência, cortesia, amizade. Ninguém fica de mau humor se pensar que os outros não lhe devem nada. Se não lhe devem, não têm que lhe suportar.

Assim sendo, licenciosamente afirmo: o bom humor se aprende com os humildes.

São comuns as queixas de pessoas pouco, relativamente ou muito insuportáveis. Conviver com uma pessoa mal-humorada é difícil e desagradável.

A psiquiatria prevê diversos transtornos do humor e o quadro mais relacionado ao Mau Humor é, a Distimia. Trata-se de um estado depressivo crônico, que se manifesta através do mau humor, chatice, birra, implicância, desânimo, irritabilidade, entre outros inconvenientes e deselegantes sintomas.

Sem a menor pretensão de aprofundar nas questões orgânicas do mau humor, poderia dizer que o problema mais decisivo é a possibilidade do “mau humorado” ter ou não uma crítica sobre sua situação existencial de mau-humorado, ou seja, saber se essa condição agrada ou não à pessoa que nela está.

Há quem lamente pelo seu estado de ânimo e quem levanta a bandeira do mau humor dizendo-se no direito de apresentar sua chatice crônica, buscando justificar no cotidiano e nas circunstâncias as causas para seu azedume. Essas justificativas vão desde uma simples dor de dentes até um pneu furado, colocando a responsabilidade de sua tristeza no ambiente à sua volta.

Pessoas assim se sentem no direito de serem desagradáveis com seus amigos, familiares, colegas de trabalho e com todos aqueles que encontram pela frente. Vangloriam-se em dizer que precisam ser respeitadas em sua disposição e são incapazes de suportar tudo aquilo que consideram como infração às suas próprias vontades, por isso são inflexíveis.

Mas vamos falar do que interessa: um mal humorado nunca é elegante. Aliás, o mau humor é a deselegância instituída. Pessoas que se acham no direito de serem cínicas, intratáveis ou mal educadas, alegando “não estarem em um bom dia” são extremamente deselegantes.

Na Grécia antiga, o filósofo Theofrasto descreve uma tipologia de 29 "caracteres" comuns às pessoas mal humoradas que incluía arrogância, distraibilidade, mudanças repentinas de humor, indiferença, grosseria e teimosia, entre outras. Em sua descrição caracterizava essas pessoas como desagradavelmente diferentes das demais. Por desagradavelmente diferente, entenda-se: deselegante.

Pessoas que estão sempre de mau humor são incapazes de apreciar o que as outras pessoas fazem. São pessoas que acreditam que críticas azedas e maldosas podem ajudar os outros a melhorarem. São pessoas que, mesmo quando chegam levemente perto do bom humor, este se parece mais ironia e sarcasmo do que o verdadeiro e sábio estado de ânimo denominado “Bom humor”.

Por ser tão mais comum do que, claro, gostaríamos, o mau humor é objeto de estudo e pesquisa, e há sim, quem dele sofra e sofra com ele. Estudiosos descrevem os mal humorados como "aristocratas do sofrer", pelo fato de alguns se apresentarem de modo arrogante.

A deselegância se instala exatamente aí, pois, o sintoma mais marcante do mau humor é, sem dúvida, a pouca tolerância com o ambiente; seja com as pessoas, com os acontecimentos, com os objetos, com o clima, com a política, com a sociedade, com a economia, com o trânsito, com as filas, enfim, com o mundo. É como se estivéssemos falando de uma pessoa alérgica a tudo, só que, ao invés de reagir às coisas do ambiente com crises alérgicas, reagiria aos acontecimentos com mau humor.

E sabemos o quanto a intolerância é deselegante. Pessoas intolerantes são naturalmente aborrecidas, e qualquer evento que não as satisfaça plenamente terá um efeito avassalador sobre seu estado de humor. Como a vida em sociedade e em família implica em reciprocidade de comportamentos, não demora muito para que as outras pessoas, reagindo à chatice e à deselegância do mal humorado, adotem comportamentos preventivos e evitativos, agravando ainda mais a vida de relação dos mal humorados. Pessoas com as quais ao se conversar ou tratar temos que saber antes como está o seu humor, são pessoas fadadas ao fracasso no relacionamento interpessoal e, portanto distantes do sucesso que tanto almejam.
 
Aristóteles disse: “Qualquer um pode zangar-se, isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa, não é fácil.” Assim como achar que estamos sempre certos, é fácil, mas olhar além do nosso umbigo, incluir em nossos julgamentos a dimensão do outro e tentar conviver com elegância, não é nada fácil. Mas insisto, sempre vale tentar.


Fonte: http://www.vivaitabira.com.br

Considerações finais deste humilde articulista: A cultura da deselegância, predominante no momento atual, tem nos tornado pobres de espírito.

Vejam um fato, muito estimulado por programas, auto-intitulados, de humor que aconteceu meses atrás: