quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Tudo é água - Planeta Sustentavel

Brasil tem a maior reserva de água doce do planeta. Concentram-se aqui 12% de todos os recursos hídricos globais. O que explica, então, a crise de abastecimento pela qual passa o Estado de São Paulo, o mais populoso e rico do país? 

seca histórica que atinge o Sudeste há dois anos, a maior dos últimos 84 anos, efeito contínuo de uma massa de ar quente que estacionou na região, justifica parte do problema. Mas não é prudente atribuir o baixo nível de água apenas às mudanças climáticas pelas quais passa a Terra, e que fazem proliferar climas extremos


O Brasil é exemplo de descaso na administração de seus recursos hídricos. Em todo o país, desperdi­çam-se 40% da água captada, que vaza por encanamentos precários, de manutenção quase inexistente. Em São Paulo, a perda é de 31,2%. É falha que poderia ser corrigida com melhorias anunciadas desde 2004, quando o estado passou por crise similar. 

Muito pouco foi feito. Sem o desperdício, haveria água de sobra. O descaso, porém, não é exclusividade brasileira. Países como China e Índia descuidam de suas reservas, usando-as sem critério. Com isso, o planeta vê dezenas de trilhões de litros indo pelo ralo. 


É assustador observar como tratamos o elemento essencial à vida, limitado e insubstituível. Se gastarmos todos os combustíveis fósseis que existem, teremos outrasfontes energéticas, como a solar e a eólica. Vivemos dezenas de milhares de anos sem combustíveis fósseis. Sobrevivemos, e sobreviveríamos sem eles. Mas, se dermos cabo dos estoques de água, não haverá alternativa. Água é tudo.

Estima-se o valor do atual mercado global de água doce em 425 bilhões de dólares. Se o estoque um dia acabar, o que é muito improvável, ou for seriamente comprometido, o que é possível, entrará em risco a sobrevivência da humanidade. Tomem-se os atuais exemplos de São Paulo e Minas Gerais para entender que danos, ainda plenamente administráveis, a falta d’água pode provocar.



Na capital paulista, pesquisa Datafolha divulgada recentemente revelou que 60% dos moradores ficaram sem água nos últimos trinta dias. No interior, o cenário se agrava. Alguns municípios, a exemplo de Cristais Paulista, multam quem desperdiça água. Em Itu, há protestos de rua, e caminhões-pipa precisam de escolta para não ser atacados. Ao prejudicar a economia e o abastecimento, a seca dá início a perigosos conflitos.


Desde 1990, a disputa por água foi motivo de 2200 conflitos diplomáticos, econômicos ou militares pelo planeta. A tensão deve se intensificar. A ONU calcula que faltará água limpa para 47% da população global até 2030. Diz o urbanista americano Michael Klare, autor do livro The Race for What’s Left (em inglês, A Corrida pelo que Sobrou), sobre disputas por recursos naturais: "A água virou o novo combustível fóssil, causa de batalhas ferrenhas. Guerras que aumentarão em número e dimensão, já que a demanda cresce, enquanto a oferta diminui".

A resposta para a crise hídrica parece simples: temos de consumir menos e diminuir drasticamente o desperdício. Mas são atitudes difíceis de ser implantadas, já que dependem de uma mudança radical de costumes. A demanda de água per capita nos Estados Unidos ultrapassa os 500 litros, dez vezes o recomendado pela ONU. Enquanto isso, áreas pobres quase não têm acesso ao recurso. Moçambique é dono de um dos piores cenários, onde há apenas 4 litros de água limpa por morador.

Para controlar o gasto, todo cidadão precisa rever seus hábitos cotidianos, como deixar a torneira aberta enquanto escova os dentes ou tomar longos banhos. Mas soa injusto cobrar exclusivamente uma nova postura individual. São essenciais também políticas públicas que repreendam o desperdício. 

A Califórnia é exemplo mundial nesse aspecto. São Paulo vê secar seu principal reservatório, o da Cantareira, cujo nível está em 3%. Seu primeiro estoque de volume morto, cota que repousa no fundo das represas, abaixo do túnel que costuma drenar a água, e, por isso, mais suja que o usual, deve desaparecer no próximo mês. 

A segunda parcela segurará o abastecimento por poucos meses. Enquanto isso, o governo promete entregar obras que aumentarão a captação de água, e já se cogitou importar recursos hídricos de outros estados. São apenas paliativos, que em nada ajudarão a longo prazo se o desperdício não for controlado. Para o Brasil e para o mundo, a crise da água serve como alerta. Se não cuidarmos dos escassos recursos que temos, desenharemos um futuro cada vez mais árido.


Fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/tudo-agua-807918.shtml

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Os Efeitos Do Aquecimento Global - By Nathional Geographic

O planeta está aquecendo, do Polo Norte ao Polo Sul, e todo o resto. Os efeitos do aumento das temperaturas não estão à espera de um futuro longínquo eles estão acontecendo agora. Sinais estão aparecendo por toda parte, e alguns deles são surpreendentes.
O calor não está apenas derretendo as geleiras e o gelo do mar, está também precipitando mudanças nos padrões de chuva e colocando os animais em movimento.
Alguns impactos do aumento das temperaturas já estão acontecendo.

O gelo está derretendo no mundo inteiro, especialmente nos polos da Terra. Isto inclui as geleiras das montanhas, as camadas de gelo que cobrem a Antártida Ocidental e da Groelândia, em especial o gelo do Oceano Ártico.

O pesquisador Bill Fraser tem monitorado o declínio dos pinguins-de-adélia na Antártida, onde seus números caíram de 32.000 casais reprodutores para 11.000 em 30 anos.
Elevação do nível do mar tornou-se mais rápida ao longo do século passado.
Algumas borboletas, raposas e plantas alpinas mudaram mais para o norte ou para áreas mais altas e mais frias.
Precipitação (chuva e neve) tem aumentado em todo o mundo, em média.
Surto de besouros de casca de abeto no Alaska, graças a 20 anos de verões quentes. Os insetos têm mastigado 4 milhões de hectares de abetos.
Outros efeitos poderiam acontecer no final deste século, se o aquecimento continuar.
Os níveis do mar devem subir entre 18 e 59 centímetros até o final do século, e o contínuo derretimento nos polos poderá acrescentar entre 10 a 20 centímetros.
Furacões e outras tempestades tendem a se tornarem mais fortes.

Espécies que dependem umas das outras podem ficar fora de sincronia. Por exemplo, plantas podem florescer mais cedo do que seus insetos polinizadores tornarem-se ativos.
Inundações e secas se tornarão mais comuns. Chuvas na Etiópia, onde as secas já são comuns, pode diminuir em 10 por cento ao longo dos próximos 50 anos.
Menos água doce disponível. Se a camada de gelo de Quelccaya no Peru continuar a derreter na sua taxa atual, terá desaparecido em 2100, deixando milhares de pessoas que dependem dela para beber água potável e eletricidade sem qualquer uma das fontes.
Algumas doenças vão se espalhar, como a malária, transmitida por mosquitos.

Ecossistemas irão mudar - algumas espécies se moverão mais ao norte ou serão mais bem sucedidas e sua adaptação as novas condições, outras não serão capazes de se mudarem e assim tornar-se-ão extintas. O pesquisador de vida selvagem, cientista Martyn Obbard descobriu que desde meados da década de 1980, com menos gelo no qual vivem e peixe para a alimentação, os ursos polares estão consideravelmente mais magros. O biólogo Ian Stirling encontrou um padrão semelhante na baía de Hudson. Ele teme que, se o gelo do mar desaparecer, os ursos polares também desaparecerão.

Fonte:http://environment.nationalgeographic.com/environment/global-warming/gw-effects/

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Cientistas fazem projeções de clima mais quente no Brasil neste século - Por Bruno Bocchini da Agência Brasil

São Paulo – O Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, organismo científico criado pelo governo federal em 2009, publicou em 09/09/2013 o primeiro de três estudos sobre os impactos do aquecimento global no Brasil. As projeções, de forma geral, mostram que haverá alta nas temperaturas do país no decorrer do século, diminuição das chuvas no Norte e Nordeste e aumento de chuva no Sul e Sudeste. As mudanças no volume de chuva podem oscilar entre 5% e 20% e na temperatura de 1 grau Celsius (°C) a 5°C na temperatura até o final do século dependendo do aquecimento global e da emissão de gases de efeito estufa.


As projeções indicam mais secas prolongadas, principalmente nos biomas da Amazônia, Cerrado e Caatinga. “Levando em conta só o Brasil, todas as projeções indicam que o Norte e Nordeste são as regiões que devem ter uma condição de menos chuva e mais temperatura

No entorno do Semiárido [clima que predomina no interior dos estados nordestinos], onde já chove pouco, isso torna a situação preocupante. Inclusive com a possibilidade de uma transformação da área para desértica”, destaca um dos coordenadores do painel, Tércio Ambrizzi, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP).

Na Amazônia, segundo o estudo, haverá redução em 10% no volume de chuvas e aumento de temperatura de 1 ºC a 1,5°C até 2040. Haverá diminuição de 25% a 30% nas chuvas e alta de temperatura entre 3°C e 3,5°C no período de 2041 a 2070; e redução nas chuvas de 40% a 45% e aumento de 5°C a 6°C na temperatura no final do século (de 2071 a 2100).

O estudo mostra que o desmatamento pode agravar a situação. A derrubada das matas elevará ainda mais a temperatura e diminuirá a umidade. “Constitui-se condições propícias à savanização da Amazônia, um problema mais crítico na região oriental [da floresta]”, destaca o texto do estudo.

Na Caatinga, deverá haver aumento de 0,5°C a 1°C de temperatura e decréscimo entre 10% a 20% de chuva durante as próximas três décadas (até 2040). A região terá crescimento gradual de temperatura de 1°C a 2,5°C e diminuição entre 25% e 35% nos padrões de chuva de 2041 a 2070. No final do século (2070 a 2100), o bioma estará significativamente mais quente (aumento de 3,5°C a 4,5°C) e com agravamento do déficit hídrico, com diminuição de quase metade, 40% a 50%, das chuvas. “Essas mudanças podem desencadear o processo de desertificação da Caatinga”, ressalta o documento.
No Cerrado, haverá aumento de 1°C na temperatura e diminuição entre 10% a 20% das chuvas nas próximas três décadas. Em meados do século (2041 a 2070), estima-se alta de temperatura de 3°C a 3,5° e queda de 20% a 35% de chuva. No fim do século, o aumento de temperatura atinge valores de 5°C e 5,5°C e a redução de chuva será mais crítica (entre 35% e 45%).

Em 30 anos, o Pantanal deverá ter acréscimo médio de 1°C na temperatura e diminuição entre 5% e 15% nos padrões de chuva. A tendência de queda das chuvas continua no meio do século, entre 10% e 25%, e aumento de 2,5°C a 3°C. Após 2070, predominarão condições de aquecimento intenso (elevação de 3,4°C a 4,5°C) com diminuição acentuada nos padrões de chuva (35% a 45%).

O nordeste da Mata Atlântica terá alta de aquecimento (entre 2°C e 3°C) e baixa pluviométrica (entre 20% e 25%) maior em meados do século. Para o final do século, as condições estimadas são semelhantes. Na porção sul e sudeste da Mata Atlântica, a temperatura deverá subir entre 2,5°C e 3°C no final do século.

Na região dos Pampas, as projeções são as seguintes: 5% a 10% mais chuvoso e 1°C mais quente até 2040; aquecimento entre 1°C e 1,5°C e intensificação das precipitações de 15% a 20% no meio do século; e no final, alta de 2,5°C a 3°C e aumento de 35% a 40%.



"Em função do tipo de economia brasileira, que é uma economia agrícola, é preocupante esse cenário. Nós vamos ter o impacto muito grande em termos de nossas plantações. Soja, café, milho, vão ter de se deslocar, de onde são plantados hoje, para outras regiões mais adaptadas, com temperatura mais amena e umidade de solo e de precipitação diferentes", destaca Ambrizzi.

As projeções do painel demandaram três anos de estudos e envolveram mais de 300 cientistas brasileiros.

fonte: http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2013-09-09/cientistas-fazem-projecoes-de-clima-mais-quente-no-brasil-neste-seculo

O que a Califórnia tem para ensinar sobre o uso consciente de água?

A cidade de Sacramento, capital do rico estado norte americano, também sofreu com escassez, mas tomou medidas para incentivar a redução do consumo de água

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Engana-se quem pensa que o pioneirismo e referência do maior e mais rico estado dos Estados Unidos se restrinja ao cinema ou ao segmento agrário. A Califórnia também tem revelado pulso firme diante da rígida seca enfrentada não apenas por ela, como por muitos vizinhos norte-americanos.




Exibido no Programa Cidades e Soluções no começo de outubro, o caso de Sacramento, capital da Califórnia, chama atenção pela simplicidade e eficiência das medidas educativas adotadas.

Uma das providências iniciais do Departamento de Conservação de Água da região de Sacramento, capital do Estado, foi abandonar os tradicionais e emblemáticos gramados em frente às residências. Comprovou-se que metade da água consumida nas moradias envolve a manutenção dessas áreas e a lavagem de carros. Com a água economizada, surge a possibilidade de abastecer as muitas árvores espalhadas pela cidade.

Criado em março deste ano, o programa Cash for Grass, cuja tradução é algo como “Troque sua grama por dinheiro”, paga ao morador uma quantia em dinheiro proporcional à área do jardim substituída por arbustos nativos, que além de oferecer sombra, necessitam de pouca água. São pagos U$5 por metro quadrado, quantia que pode atingir até U$1000.

Aos moradores que desrespeitarem as diretrizes, há quatro advertências, sendo que a primeira consiste na multa de U$50 e a última, U$1000, ocorrência ainda não registrada. Sinais de desperdício, como poças de água, também são passíveis de multa. Ao receber a primeira notificação, deve-se frequentar a escola de conservação de água, assim como acontece com as infrações de trânsito.


Com isso, a expectativa é educar a população com regras simples. Tudo indica que o objetivo tem sido atendido, o que se justifica em parte pela participação ativa da vizinhança em denunciar os casos de desperdício e, em parte, pela incorporação de novos hábitos logo após a primeira advertência.

A eficácia também é transferida ao sistema de irrigação, que funciona por meio de pequenos tubos com furos instalados no solo, no lugar do abastecimento pelas corriqueiras mangueiras. O controle da água expelida baseia-se em medidores de tempo, que evitam o desperdício. Obrigatório, o sistema deve ser instalado com parte do dinheiro recebido pelo morador.

Ainda que incipiente, a iniciativa já gerou bons frutos: 40% de economia na conta de água de cada uma das 200 residências que aderiram à proposta. Para cumprir a meta de reduzir em 20% o consumo de água, Sacramento ainda adotou outras regras. Dentre elas, foi implementado que o morador só regue o jardim ou lave o carro em dois dias da semana a partir das 10h ou depois das 19h. Para as casas com número par, a ação se resume às terças e sábados, equanto às ímpares, quartas e domingos.

A mudança de prioridades e estilo de vida da Califórnia, que encontrou uma saída para cultivar um alto padrão de vida em meio à escassez de água, serve de lição também para o Brasil.


A atual crise da água pelo Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento de São Paulo, traz urgência para a tomada de medidas, como o exemplo de Sacramento. Diversos fatores associados levam cada vez mais a escassez, desde fenômenos climáticos locais; baixos índices de permeabilidade do solo, que impedem que a água da bacia infiltre adequadamente; e por fim, e mais importante, a ausência de gestão preventiva com relação a toda a bacia hidrográfica.



Felizmente, também se multiplicam as atitudes que podem ser tomadas, pela própria população, para reverter o cenário, como sistemas de captação de água de chuva, de reuso de esgoto e a própria redução de desperdício diário.

Fonte: http://www.masterambiental.com.br/artigos/o-que-a-california-tem-para-ensinar-sobre-o-uso-consciente-de-agua

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Lagos ao redor do mundo estão desaparecendo - Climatologia Geográfica

Alguns dias atrás, a NASA publicou surpreendentes imagens de satélite do Mar de Aral, na Ásia Central, que uma vez foi o quarto maior lago do planeta e que ao longo dos últimos 50 anos tem sido praticamente esgotado, como resultado de um esforço da era soviética mal aconselhado a criar fazendas no deserto.
Lagos ao redor do mundo estão desaparecendo
Esse outrora magnífico corpo de água, que se estendia por 68.000 quilômetros quadrados, agora aparece seco, exceto ao longo das bordas.
O lago começou a secar depois que os engenheiros soviéticos começaram a desviar Amu Darya e Sir Dária – dois grandes rios da região – para irrigar fazendas criadas no deserto em 1950 e 1960. A maior parte da água acabou sendo absorvida pela terra seca e foi desperdiçada. “Esta é a primeira vez que a bacia oriental está completamente seca nos tempos modernos”, Philip Micklin, um emérito geógrafo da Western Michigan University, disse.
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Mar de Aral em 1964
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Mar de Aral agora
Mas o Mar de Aral é apenas um dos vários corpos de água em todo o mundo que agora estão secando drasticamente.
Na China, o Lago Poyang, o maior lago de água doce da nação, também está gradualmente recuando devido à seca e a água ser desviada pela Barragem das Três Gargantas.

Enquanto isso, no Irã, o lago Oroumieh, que já foi um dos maiores lagos de água salgada na Terra, diminuiu em 80% na última década, devido às alterações climáticas, a irrigação expandida para fazendas e barragens erguidas nos rios que o abastecem. Rochas cobertas de sal que estavam uma vez no fundo do lago estão agora expostas no deserto, segundo a Associated Press.
O Mar Morto, fronteira com a Jordânia, Israel e Palestina, está em má forma também, de acordo com a Slate. Sinkholes estão se desenvolvendo em torno do lago, devido a fatores que incluem o desvio do rio Jordão para água potável e empresas químicas removendo minerais valiosos da água, fazendo com que os níveis de superfície diminuíam em 30 a 40%.
Na Califórnia, o Lago Cachuma, uma importante fonte de água para as pessoas na área de Santa Barbara, também está diminuindo rapidamente, devido aos efeitos da seca e da demanda de água. E, no Havaí, o lago Waiau está a apenas 2% do seu nível normal de água ao longo dos últimos cinco anos. Os cientistas ainda estão em busca de uma explicação.
No Brasil, a seca também vem causando preocupação principalmente para os moradores de São Paulo, que dependem do Sistema Cantareira, que está em nível crítico.


Fonte:http://ocientista.com/lagos-ao-redor-mundo-estao-desaparecendo/