VOCÊ SABIA ?
Pequenas quantidades de fosforados leva a pessoa a
depressão e diminui a capacidade de aprendizagem em crianças e destrói as
defesas orgânicas?
O herbicida roundup fica na água por até 04 anos e sua contaminação é extremamente carcinogênica para os seres humanos?
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Dithane e manzante provoca câncer na tireóide
de se seres humanos, ataques cardíacos e uma doença muito parecida com o mal de
alzheimer?
Na Alemanha se diz que quando se usa a pessoa deve
ficar sem beber bebidas alcoólicas até 15 dias depois de aplicado.
Acesse o vídeo abaixo e tenha acesso a muitas
informações sobre as conseqüências dos agrotóxicos:
‘Coquetel’ de agrotóxicos ingerido no consumo de frutas e verduras pode causar Alzheimer e Parkinson
Comer cinco frutas e legumes por dia é bom para a saúde. Não tão bom é o
“coquetel” de pesticidas ingerido no processo: a mistura dessas
substâncias químicas pode multiplicar seus efeitos tóxicos em proporções
tão surpreendentes quanto preocupantes, segundo os resultados de um
estudo preliminar [A Preliminary Investigation into the Impact of a
Pesticide Combination on Human Neuronal and Glial Cell Lines In Vitro]
publicado na revista científica “PloS One”. Matéria [L'inquiétant effet
cocktail des pesticides sur nos cellules] de Grégoire Allix, Le Monde,
no UOL Notícias.
Os testes toxicológicos sistemáticos conduzidos dentro do regulamento
europeu Reach visam às substâncias uma por uma. “Sabe-se muito pouco
sobre seus efeitos combinados, sendo que somos literalmente cercados por
combinações de venenos”, explica o principal autor do estudo, o
toxicólogo Michael Coleman, da Universidade de Aston, na Inglaterra.
Sua equipe comparou o efeito isolado e o efeito combinado, sobre células
de nosso sistema nervoso central, de três fungicidas encontrados com
frequência nas prateleiras de hortifrúti: o pirimetanil, o ciprodinil e o
fludioxonil.
Resultado: os danos infligidos às células são até vinte ou trinta vezes
mais graves quando os pesticidas são associados. “Substâncias que são
conhecidas por não afetarem a reprodução humana e o sistema nervoso e
não serem cancerígenas, combinadas possuem efeitos inesperados”, resume
um dos autores do estudo, o biólogo molecular Claude Reiss, ex-diretor
de pesquisa do CNRS e presidente da associação Antidote Europe.
“Observamos o agravamento de três tipos de impactos”, detalha o
pesquisador francês: “A viabilidade das células é degradada; as
mitocôndrias, que são as ‘baterias’ das células, não conseguem mais
alimentá-las com energia, o que desencadeia a apoptose, ou seja, a
autodestruição das células; por fim, as células são submetidas a um
stress oxidante muito poderoso, possivelmente cancerígeno e que pode
levar a efeitos em cascata”.
Entre as possíveis consequências de tais agressões sobre as células, os
pesquisadores citam o risco de uma vulnerabilidade crescente a doenças
neurodegenerativas como o Mal de Alzheimer, de Parkinson ou a esclerose
múltipla. “Nosso estudo aborda um pequeno número de substâncias,
trazendo mais perguntas do que respostas, mas esses efeitos foram
evidenciados em doses muito pequenas, concentrações próximas às
encontradas em nossos alimentos”, observa o professor Coleman.
O cientista considera urgente popularizar esse tipo de teste, apesar das
milhares de combinações possíveis: “Isso permitiria determinar se as
misturas são nocivas, para ajudar os agricultores a escolher os produtos
que eles utilizam”. O fato de conduzir esses estudos em células humanas
e não em ratos, como acontece no procedimento Reach, permitiria
diminuir os prazos e os custos, ao mesmo tempo em que fornecem
resultados mais confiáveis. “A maior parte das substâncias químicas não
são testadas corretamente: não somos ratos de 70 quilos!”, reclama
Claude Reiss.
Para o Movimento pelo Direito e pelo Respeito das Gerações Futuras
(MDRGF), que cofinanciou o estudo, esses testes são ainda mais
necessários pelo fato de que um terço das frutas e legumes fiscalizados
pela Direção Geral da Concorrência, do Consumo e da Repressão de Fraudes
contém resíduos de vários pesticidas.
“Em 2008, detectamos em um mesmo cacho de uvas os três produtos testados
pelo professor Coleman”, lembra François Veillerette, porta-voz do
MDRGF. Na época, análises encomendadas pela associação haviam revelado
que quase todas as uvas vendidas no grande varejo continham múltiplos
pesticidas, totalizando oito substâncias diferentes por cacho, em média.
A associação pede para que a Comissão Europeia “lance sem demora uma
estratégia de avaliação global das misturas de produtos químicos” e que
“abaixe significativamente os limites máximos de resíduos tolerados nos
alimentos, em um cuidado elementar de precaução”.
Tradutor: Lana Lim
A Preliminary Investigation into the Impact of a Pesticide Combination on Human Neuronal and Glial Cell Lines In Vitro
PLoS ONE: Research Article, published 03 Aug 2012 10.1371/journal.pone.0042768
EcoDebate, 10/08/2012
E a realidade brasileira?
Leia mais:
Ligação entre o Mal de Parkinson e pesticidas é oficialmente reconhecida na França
http://muralvirtual-educaoambiental.blogspot.com.br/2012/05/ligacao-entre-o-mal-de-parkinson-e.html
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