quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O caminho de Shamatha - Equilibrando-me

Há uma linda representação do caminho de Shamatha, a meditação da quiescência ou calmo permanecer, amplamente utilizada em todas as tradições contemplativas.

Nela o elefante representa a mente, que antes do treinamento, está tomado por aflições, medos e expectativas, representados pela cor escura.

O praticante é quem vai treinar a mente. Com a atenção plena – representada pela corda – o praticante procura manter a mente focada no objeto de escolha, e com a vigilância – representada pelo gancho – o praticante monitora a qualidade do foco da atenção.

O macaco representa um dos desequilíbrios da atenção – a distração. Ele tenta arrastar o praticante para todos os objetos dos cinco sentidos – representados pelo tecido (tato), frutas (paladar), perfume (olfato), címbalos (audição) e espelho (visão).

O coelho representa aqui o outro tipo de desequilíbrio da atenção – o embotamento, que pode culminar na sonolência.
Ao longo do caminho, o entusiasmo e também o esforço necessários para a prática são representados pelo fogo.

Aos poucos, o praticante vai domando a mente, até que ao final, livre das distrações e da lassidão, completamente clara. No final do caminho, a concentração perfeita é atingida.
O praticante voando representa o bem-estar físico; e o elefante voando representa o bem-estar mental. Montando o elefante, o praticante passeia por todo o arco-íris, empunhando a espada flamejante do perfeito discernimento.


Fonte: - http://equilibrando.me/2014/07/30/o-caminho-de-shamatha/

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