sexta-feira, 30 de março de 2012

Nada além - Mario Lago e Custódio Mesquita

Nada além
Nada além de uma ilusão

Chega bem
E é demais para o meu coração

Acreditando em tudo que o amor
Mentindo sempre diz

E vou vivendo assim feliz
Na ilusão de ser feliz

Se o amor
Só nos causa sofrimento e dor
É melhor
Bem melhor a ilusão do amor

Eu não quero e não peço

Para o meu coração

Nada além de uma linda ilusão

quinta-feira, 29 de março de 2012


As Frequências de Solfeggio

936Hz - Ativador da Glândula Pineal
Estas frequências sonoras foram aparentemente usadas no Antigo canto Gregoriano, como foi o caso do grande hino de St. John the Baptist, entre outros, que autoridades da Igreja dizem que foram perdidos há séculos atrás.
"Acreditava-se que os cantos e os seus tons especiais eram capazes de conceder bênçãos espirituais quando cantadas em harmonia durante as missas religiosas. Estas frequências poderosas foram redescobertas pelo Dr. Joseph Puleo como descrito no livro "Códigos de Cura para o Apocalipse Biológico", escrito pelo Dr. Leonard Horowitz. Posteriormente, foram estudados todos os efeitos que estas frequências tinham em todos os corpos do ser humano, (Físico, Mental, Emocional e Espiritual). Descobertos os efeitos de cada frequência, estas começaram a ser utilizadas para vários fins, como por exemplo: processos de terapia sonora, meditações etc...
As Seis Frequências de Solfeggio são:
DÓ - 396 Hz – Com esta frequência podemos eliminar de nosso campo quântico aquelas vibraçõess como o medo e a culpa.
Este som reverbera em nós uma vibração elevada e equilibrada.
RE - 417 Hz – Desfaz situações desfavoráveis e facilita a mudança. Associada com a ruptura de padrões emocionais cristalizados. 
Faz ascender igualmente o nosso campo quântico, libera qualquer falta de harmonia, nos permite transformar e evoluir.
Provoca um estado em que conseguimos voltar ao prumo podendo proporcionar as mudanças em nosso dia a dia.
MI - 528 Hz - Transformação e Milagres (Reparação do DNA). Vincula-se ao chakra coronário. Este som repara o DNA.
FA - 639 Hz - Conexão /Relacionamentos. Associada à interconexão de todo o cérebro.
SOL - 741 Hz - Desperta a Intuição. Associada aos estados intuitivos, não lineares do saber. É a frequência de expansão da consciência.
LA - 852 Hz -Volta à Ordem Espiritual. Associada ao amor puro, incondicional.

"O canto Gregoriano usava estas frequências, e por isto estes corais realizaram curas milagrosas entre os monges e os paroquianos que os escutavam. Era uma música que liberava algo dentro do corpo; inclusive dentro da sequência que foi descoberta mais tarde, a respeito da estrutura do universo, fala-se que estas seis frequências estão aparelhadas com a sequência primordial de emanação, como estrutura geométrica para a criação de todo o universo, ou seja, estamos falando de algo de significação inacreditável.”
“Hoje a nota LÁ é afinada a 440 HZ ciclos por segundo. Naquele tempo era feito a 415. Pouco a pouco foi sendo elevada para 430 até chegar, nos dias de hoje, a 440. Mas, lamentavelmente, fomos nos separando da frequência original. Na frequência original o UT possuía uma frequência de 396 HZ. Não era, pois, o DÓ como se pensava. Foi colocado este nome, mas o DÓ real que é usado hoje em dia, está mais próximo de 528 Hz, que é o MI daquela época. Esta é a nota da transformação. Inclusive os engenheiros geneticistas e bioquímicos a utilizam para reparar as estruturas do DNA que estão rompidas, com o uso da radiônica, praticamente expondo a estrutura do DNA. Estes sons podem reestruturar. Portanto, estamos falando de algo que realmente é a vida, a nossa vida, que existe não só em nosso planeta, mas no Universo".
“A música não foi feita, como a entendemos hoje, como se fosse somente para os ouvidos. Ela era feita para ser entendida pelo ouvido interno, pela a alma. E é isto o que realmente estamos entendendo com esta reaproximação das frequências de Solfeggio.
 
Além disso, existem uns desenhos fantásticos, (imagem no início da mensagem) a partir de medições feitas pelo famoso Dr. Masaru Emoto da aparência das moléculas de água. Como sabemos, a água reage rapidamente à oração para purificar-se. E como o nosso corpo é formado na sua maior parte de água, nossos corpos também responderão de forma harmônica às frequências Solfeggio, vibrando com AMOR e purificação.”

Temos a nossa disposição uma ferramenta maravilhosa, que podemos utilizar para nosso próprio crescimento, cura e harmonização. Aproveitemos, então, a oportunidade que nos traz este conhecimento. É o momento de retornarmos às práticas de cura que possuíam nossos ancestrais e deixar a angústia e a vida cheia de stress, de violência, de enganos e frustrações para podermos nos sentar e escutar o ritmo de nosso coração. Conheça as frequências através dos vídeos:
Origem: http://despertandodeuses.blogspot.com.br/2012/03/as-frequencias-de-solfeggio.html

quarta-feira, 28 de março de 2012

Millôr Fernandes (Rio de Janeiro, 16 de agosto de 1923 — Rio de Janeiro, 27 de março de 2012) foi um cartunista, humorista, dramaturgo, escritor e tradutor brasileiro.

Com presença marcante pelos veículos impressos mais importantes do Brasil, como O Cruzeiro, O Pasquim, Veja e Jornal do Brasil, entre vários outros, Millôr é considerado uma das principais figuras da imprensa brasileira no século XX. Multifacetado, obteve sucesso de crítica e de público em todas os gêneros em que se aventurou, como em seus trabalhos de ilustração, tradução e dramaturgia, sendo várias vezes premiado. Além das realizações nas áreas literária e artística, ficou conhecido também por ter sido um dos idealizadores do frescobol.

Com a saúde fragilizada após um acidente vascular cerebral no começo de 2011, veio a morrer em março de 2012, aos 88 anos.

Juventude

Filho do engenheiro espanhol Francisco Fernandes e de Maria Viola Fernandes, Millôr nasceu no do Méier em 16 de agosto de 1923, mas só foi registrado – como Milton Viola Fernandes – no ano seguinte, em 27 de maio de 1924. De Milton se tornou Millôr graças à caligrafia duvidosa na certidão de nascimento, cujo traço não completou o "t" e deixou o "n" incompleto. Aos dois anos perde o pai, e sua mãe passa a trabalhar como costureira para sustentar os quatro filhos.

De 1931 a 1935 estudou na Escola Ennes de Souza. Nesse meio tempo se torna leitor voraz de histórias em quadrinhos, especialmente Flash Gordon. A forte influência, e o estímulo de seu tio Antônio Viola, o leva a submeter um desenho ao períodico carioca O Jornal que, aceito e publicado, lhe rende um pagamento de 10 mil réis.

Aos doze anos perde a mãe, passando a morar com o tio materno Francisco, sua esposa Maria e quatro filhos no subúrbio de Terra Nova, próximo ao Méier. Dois anos depois, em 1938, passa a trabalhar para o médico Luiz Gonzaga da Cruz Magalhães Pinto, entregando seu remédio para os rins "Urokava" em farmácias. Pouco depois é empregado pela revista O Cruzeiro, assumindo as funções de contínuo, repaginador e factótum.

Na mesmo época, assinando sob o pseudônimo "Notlim", ganha um concurso de contos na revista A Cigarra. É promovido a arquivista da publicação, e com o cancelamento de quatro páginas de publicidade desta, é convidado a preencher o espaço vago. Cria então a seção "Poste Escrito", que assina como "Vão Gogo".

Carreira literária

O sucesso de sua coluna em A Cigarra faz com que ela passe a ser fixa, e Millôr assume a direção do periódico, cargo que ocuparia por três anos. Ainda sob o pseudônimo Vão Gogo, começa a escrever uma coluna no Diário da Noite. Passa a dirigir também as revistas O Guri, com histórias em quadrinhos, e Detetive, que publicava contos policiais.

Em 1941 volta a colaborar com a revista O Cruzeiro, continuando a assinar como Vão Gogo na coluna "Pif-Paf", o fazendo por 18 anos. A partir daí passou a conciliar as profissões de escritor, tradutor (autodidata) e autor de teatro.

Já em 1956 divide a primeira colocação na Exposição Internacional do Museu da Caricatura de Buenos Aires com o desenhista norte-americano Saul Steinberg. Em 1957, ganha uma exposição individual de suas obras no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Dispensa o pseudônimo Vão Gogo em 1962, passando a assinar apenas como "Millôr" em seus textos n'O Cruzeiro. Deixa a revista no ano seguinte, por conta da polêmica causada com a publicação de A Verdadeira História do Paraíso, considerada ofensiva pela Igreja Católica.

Em 1964, passa a colaborar com o jornal português Diário Popular e obtém o segundo prêmio do Salão Canadense de Humor. Em 1968, começa a trabalhar na revista Veja, e em 1969 torna-se um dos fundadores do jornal O Pasquim.

Nos anos seguintes escreveu peças de teatro, textos de humor e poesia, além de voltar a expor no Museu de Arte Moderna do Rio. Traduziu, do inglês e do francês, várias obras, principalmente peças de teatro, entre estas, clássicos de Sófocles, Shakespeare, Molière, Brecht e Tennessee Williams.

Depois de colaborar com os principais jornais brasileiros, retornou à Veja em setembro de 2004, deixando a revista em 2009 devido a um desentendimento acerca da digitalização de seus antigos textos, publicados sem sua autorização no acervo on-line da publicação.

Problemas de saúde

No princípio de fevereiro de 2011, Millôr sofre um acidente vascular cerebral isquêmico. Permanece em torno de duas semanas inconsciente na UTI, e após cinco meses de internação em uma clínica no Rio de Janeiro, recebeu alta no dia 28 de junho. Dois dias depois volta a se sentir mal, passando outros cinco meses internado.

Após o segundo internamento a família de Millôr manteve em privado os detalhes a respeito de sua saúde, até que em 28 de março de 2012 é divulgado à imprensa que o escritor morrera no dia anterior, em decorrência de falência múltipla dos órgãos e parada cardíaca.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, conhecido como Chico Anysio (Maranguape, 12 de abril de 1931 — Rio de Janeiro, 23 de março de 2012), foi um humorista, ator, dublador, escritor, compositor e pintor brasileiro, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos na Rede Globo, emissora onde trabalhou por mais de 40 anos.

Ao dirigir e atuar ao lado de grandes nomes do humor brasileiro no rádio e na televisão, como Paulo Gracindo, Grande Otelo, Costinha, Walter D'Ávila, Jô Soares, Renato Corte Real, Agildo Ribeiro, Ivon Curi, José Vasconcellos e muitos outros, tornou-se um dos mais famosos, criativos e respeitados humoristas da história do país. Morreu em 23 de março de 2012, no Rio de Janeiro.

Chico Anysio mudou-se com sua família para o Rio de Janeiro quando tinha seis anos de idade.

Decidiu tentar fazer um teste para locutor de rádio quando a sua irmã também faria. Saiu-se excepcionalmente bem no teste, ficando em segundo lugar, somente atrás de outro jovem iniciante, por coincidência, o próprio Silvio Santos. Na rádio na qual trabalhava, a Rádio Guanabara, exercia várias funções: radioator, comentarista de futebol, etc. Participou do programa Papel carbono de Renato Murce. Na década de 1950, trabalhou nas rádios Mayrink Veiga, Clube de Pernambuco e Clube do Brasil. Nas chanchadas da década de 1950, Chico passou a escrever diálogos e, eventualmente, atuava como ator em filmes da Atlântida Cinematográfica.

Na TV Rio estreou em 1957 o Noite de Gala. Em 1959, estreou o programa Só Tem Tantã, lançado por Joaquim Silvério de Castro Barbosa, mais tarde chamado de Chico Total. Além de escrever e interpretar seus próprios textos no rádio, televisão e cinema, sempre com humor fino e inteligente, Chico se aventurou com relativo destaque pelo jornalismo esportivo, teatro, literatura e pintura, além de ter composto e gravado algumas canções.

Chico Anysio foi um dos responsáveis pela intermediação referente ao exílio de Caetano Veloso em Londres. Quando completou dois anos de exílio, Chico enviou uma carta para Veloso, para que este retornasse ao Brasil. Caetano e Gilberto Gil haviam sido presos em São Paulo, duas semanas depois da decretação do AI-5, o ato que dava poderes absolutos ao regime militar. Trazidos ao Rio de carro, os dois passaram por três quartéis, até viajarem para Salvador, onde passaram seis meses sob regime de prisão domiciliar. Em seguida, em meados de 1969, receberam autorização para sair do Brasil, com destino a Londres, onde só retornariam no início de 1972.

Desde 1968, encontra-se ligado à Rede Globo, onde conseguiu o status de estrela num "cast" que contava com os artistas mais famosos do Brasil; e graças também a relação de mútua admiração e respeito que estabeleceu com o executivo Boni. Após a saída de Boni da Globo nos anos 1990, Chico perdeu paulatinamente espaço na programação, situação agravada em 1996 por um acidente em que fraturou a mandíbula.


Chico Anysio em 2003

Em 2005, fez uma participação no Sítio do Pica-pau Amarelo, onde interpretava o "Dr. Saraiva" e, recentemente, participou da novela Sinhá Moça, na Rede Globo.
Família

É pai do ator Lug de Paula, do casamento com a atriz e comediante Nancy Wanderley; do também comediante Nizo Neto e do diretor de imagem Rico Rondelli, da união com a atriz e vedete Rose Rondelli; de André Lucas, que é filho adotivo; do DJ Cícero Chaves, da relação com a ex-frenética Regina Chaves; e do ator/escritor Bruno Mazzeo, do casamento com a ex modelo e atriz Alcione Mazzeo.

Também teve mais dois filhos com a ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, Rodrigo e Vitória. É irmão da falecida atriz Lupe Gigliotti, com quem contracenou em vários trabalhos na televisão; do cineasta Zelito Viana; e do industrial, compositor e ex-produtor de rádio Elano de Paula. Também é tio do ator Marcos Palmeira, da atriz e diretora Cininha de Paula e é tio-avô da atriz Maria Maya, filha de Cininha com o ator e diretor Wolf Maya.

Era casado com a empresária Malga Di Paula.
Problemas de saúde

O humorista foi internado no dia 2 de dezembro de 2010, quando deu entrada no hospital devido a falta de ar. Na avaliação inicial, detectou-se obstrução da artéria coronariana, assim, foi submetido à angioplastia. Chico Anysio ficou 109 dias internado, recebendo alta apenas no dia 21 de março de 2011. Neste período, o humorista permaneceu a maior parte do tempo na UTI.

Em 23 de abril de 2011, Chico Anysio retornou ao programa "Zorra Total" interpretando a personagem Salomé. No quadro, Salomé conversava "de mulher para mulher" com a presidente Dilma Rousseff.

No dia 30 de novembro de 2011, foi internado novamente, devido a uma infecção urinária. Recebeu alta 22 dias depois, em 21 de dezembro de 2011, mas já no dia seguinte voltou a ser internado, com hemorragia digestiva. Em fevereiro de 2012 foi diagnosticado com uma infecção pulmonar. Apresentou uma piora nas funções respiratórias e renal em 21 de março de 2012.
Morte

Com a saúde cada vez mais debilitada, veio a morrer no dia 23 de março de 2012, após sofrer uma parada cardiorrespiratória causada por falência múltipla dos órgãos, decorrente de choque séptico causado por infecção pulmonar.

No dia 25 de março, foi cremado no Cemitério do Caju. De acordo com Paulo César Pimpa, seu advogado, o humorista pediu em testamento que metade das cinzas seja espalhada em Maranguape, Ceará e a outra, em uma floresta nos fundos do estúdio do Projac, no Rio. 

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

terça-feira, 27 de março de 2012

A EVOLUÇÃO DO ESTUDO DA LUZ E COR NA TERAPÊUTICA - Parte 2


                                                      Terapia com luz, cor e som / Carlos Cerqueira/Wartin

Talvez tenha sido o indiano P. Ghandiali quem mais conseguiu difundir a cromoterapia no séc. XX, com explicações sobre o uso de lâmpadas coloridas, publicando suas conclusões em 1933, entre elas, a questão da preferência de uma pessoa por uma determinada cor que estaria associada a ausência do elemento químico emissor de tal cor.
 
Em 1939, o russo Semyon Davidovich Kirlian, depois de acometido por uma forte descarga elétrica foi revelar filmes virgens e para sua surpresa percebeu a imagem de um brilho multicor ao redor da marca onde seus dedos haviam tocado os filmes. Concluiu então, que a forte descarga havia provocado alterações em seu organismo, a ponto de expor os filmes virgens com o simples contato de seus dedos. Surgia aí a semente das fotos Kirlian, as quais são tiradas com uma máquina que cria um campo magnético revelando uma luminosidade particular ao redor do objeto fotografado.



Em física, esse fenômeno é chamado “efeito corona”, sendo definido como uma absorção por parte do campo magnético das partículas atômicas de superfície (fótons e elétrons).

Posteriormente, Peter Mendel, criaria, em 1973, um trabalho de interpretação a partir dessas fotografias tiradas, das pontas dos dedos das mãos e dos pés e a relação das mesmas com a saúde do indivíduo fotografado. Seria uma das ferramentas para ele criar a cromopuntura, um método de aplicação de luz nos pontos da acupuntura.

Ainda na década de 70, Robert Gerard apresenta sua defesa de tese de mestrado demonstrando como os sentimentos e emoções são influenciados pela visão de certas cores e a relação com o sistema nervoso autônomo. Um estudo semelhante feito por Harry Wohlfarth, demonstrou a influência na pressão arterial, freqüência respiratória e cardíaca.

Em 1985, John Ott demonstra observações microscópicas dos efeitos da luz sobre padrões de movimento de cloroplastos, organelas dos vegetais que contém a clorofila, percebendo que algumas cores estimulavam os cloroplastos de determinadas plantas a realizarem mais fotossíntese, enquanto outras inibiam, verificou depois que também influenciava células animais.

Influenciado pelo trabalho do dr. Ott, Jacob Libermann, doutor em optometria na University of Geórgia, defendeu a necessidade dos raios ultra-violetas para saúde, desde que em partes do corpo e faixas de ondas específicas. Sendo útil na geração de vitamina D, redução da pressão sanguínea, como tônico cardíaco, na redução do colesterol, etc. Kira Samoilova, na Conferência LIGHT’ 98 também apresentou um trabalho com luz ultravioleta na purificação do sangue contra vírus e bactérias.

Liberman, afirmou em sua obra "Luz, a medicina do futuro": Talvez seja a hora de compreendermos que nosso conhecer intuitivo antecedeu nossas descobertas científicas. Será que não estamos, na verdade, utilizando o método científico para comprovar o que já sabemos?" O próprio Albert Einstein disse algo semelhante: “a Mente Intuitiva é um presente sagrado e a Mente Racional é um fiel servente. Temos criado uma sociedade que rende honras ao servente e esqueceu-se do presente.”

Já na década de 90, o doutor em física, Fritz-Albert Popp inventa um aparelho capaz de registrar os biofótons descobertos por Gurwitsch, demonstrando cientificamente que os organismos biológicos se comunicariam através da emissão inteligente de fótons, e através destes as informações biológicas seriam transmitidas entre as células vivas. Definiu os biofótons como sendo luzes de tensão ultra fraca emitidas pelas células do corpo, relatando sobre a estrutura energética que envolve e direciona o funcionamento dos organismos. Numa publicação da Scientific and Medical Network, ele declarava que as células vivas normais emitem uma corrente regular de fótons e que o funcionamento de todo o nosso organismo depende da luz.

Concluiu que a evolução, antes de ser o resultado do mais forte sobrepujando o mais fraco, e sim na capacidade de comunicação, a qual não é tanto um produto do desenvolvimento de indivíduos, mas de sistemas vivos interligados em um todo coerente.

Popp e colaboradores verificaram que tomates cultivados organicamente apresentaram cinco vezes a emissão de biofótons do que tomates cultivados convencionalmente usando fertilizantes. Ovos de galinhas caipira apresentram duas vezes mais a quantidade de biofótons do que os de granja.

Posteriormente, também nos anos 90, Norman Rosenthal veio reforçar as experiências de Max Lüscher (o qual verificou em coelhos, que luzes de diferentes cores incididas ao olho, estimulavam ou inibiam a função endócrina), com a descoberta da causa do Distúrbio Emocional Sazonal (SAD), termo criado pelo consultor da NASA, George Brainard, ao observar que muitas pessoas ficavam deprimidas no inverno perdendo significativamente o desempenho nas suas atividades diárias, devido ao aumento da produção, pela glândula pineal, do hormônio que induz ao sono, chamado melatonina. Os testes concluíram que a luz do dia, a qual chega à glândula pineal pelos olhos, inibe a produção deste hormônio, mas por ficar reduzida nessa época, isso deixaria de ocorrer. Numa tentativa de solucionar o problema fizeram uma “caixa luminosa”, a qual reproduzia a função de suprimir a melatonina, atualmente, já existe até um despertador que vai clareando aos poucos, antes de tocar o alarme.
Atualmente, nossa medicina, apesar de ter dado prioridade ao tratamento com drogas sintéticas, ainda continua usando a cromoterapia, muitas vezes sem se dar conta disso, como no caso da preferência por cores mais “vivas” nos quartos de hospitais para levantar a auto-estima dos pacientes, o banho de luz amarela em bebês prematuros com icterícia, o banho de sol (nos horários não prejudiciais) para produção de vitamina D, nos casos de raquitismo e osteoporose, entre outras recomendações.

Fonte: Material de aula do curso de Terapias Naturais Integrativas. Módulo Terapia com luz, cor e som. Instrutor Carlos Cerqueira Magalhães (Mestre em Ciências Farmacêuticas)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADOUM, J. As Chaves do Reino Interno. Ed. Pensamento, São Paulo. 1995.
ANDERSON, M. Cromoterapia: a cura pelas cores. Ediouro. São Paulo. 1987.
AZIZ, A. Saúde e tratamentos das doenças por meios naturais e holísticos. UFV. Viçosa. 2008.
BONZATTO, L. Diapsoterapia: o poder das estruturas vibratórias vibratórias, no combate às doenças. Ed. Ícone, São Paulo. 2009.
COOPER, P. O poder de cura da luz. Ed. Pensamento, São Paulo. 2000.
EDDE, G. Cores para a sua saúde. Ed. Pensamento, São Paulo. 1993.
GERBER, R. Medicina vibracional: uma medicina para o futuro. Ed. Cultrix, São Paulo. 1988.
HELLER, A. K. Plantas Sagradas. (on line). Disponível em: www.upasika.com
MAGALHÃES, C. C. Cor, luz e ciência. Coluna Sobre o Natural in Correio Muriaense nº 260. Muriaé, 2009.
MAGALHÃES, C. C. A melodia da saúde. Coluna Sobre o Natural in Correio Muriaense nº 265. Muriaé, 2009.
MELSERT, R. Biofótons: luz celular. (On line). Disponível em:
PAGNAMENTA, M. N. F. Cromoterapia para crianças. Ed. Madras, São Paulo. 1998.
SIQUEIRA, N. M. B. Análise da influência da água solarizada com as sete cores do espectro visível na germinação e no desenvolvimento de Capsicum baccatum (monografia de bacharelado em farmácia). FAMINAS –MG. 2009.

domingo, 25 de março de 2012

Om Mani Padme Hum - Paulo Roberto Gaefke

Om mani padme hum
Um dos mantras mais famosos do Budismo,
leva a uma reflexão que qualquer ser humano pode e deve fazer.
Om, fecha a porta do sofrimento que vem do orgulho,
orgulho que tem cegado os homens de todas as religiões.
Ma fecha as portas do sofrimento que é gerado pela inveja.
A inveja é a cegueira do espírito tolo, infantil.
Pad fecha a porta dos sofrimentos humanos, das doenças,
da velhice, que nascem dos “desejos”.
Pessoas controladas por desejos fazem loucuras.
Me fecha a porta do sentimento da ganância.
O próprio planeta sofre com esse sentimento que destrói,
que coloca o lucro acima da vida.
Hum fecha a porta do sofrimento do inferno, que é o sentimento da raiva e do ódio.
O homem coloca o inferno dentro de si mesmo quando odeia o seu próximo. Quando a cólera, a raiva toma conta das suas ações, só desgraças serão atraídas.
Om mani padme hum.
Para libertar o seu espírito dos desejos mundanos, da raiva, da ganância, do orgulho, dos desejos desenfreados da vida comercial que a sociedade tenta impor. Para a sociedade o recado é só um: consuma, consuma e seja consumido.
Para Deus, é liberte-se, despoje-se, siga-me e viva a eternidade da paz, das bênçãos, da água que sacia para sempre, da leveza de se ter a “alma leve”, livre dos conceitos humanos de felicidade.
Para os conceitos humanos de felicidade, quanto mais você tem, mais é feliz, o que sabemos que não é verdade. O acúmulo de bens materiais é um fardo que por vezes é tão pesado como o próprio mundo.
Para os conceitos divinos, o acúmulo de bens “espirituais” é o maior tesouro que um homem pode ter. Caridade, despojamento, amor sem medidas, humildade, serenidade, esses sim, são tesouros que o tempo não corrói, não passam, são eternos, como você.
Om Mani Padme Hum.
Para que você reflita nas futilidades da vida, deixe de preocupar tanto com o que nada vai acrescentar na sua vida, e preocupe-se um pouco mais com o que é verdadeiramente importante.
Eu acredito em você
PS: Om Mani Pade Hum é o mantra do Bodhisattva da compaixão: Avalokiteshvara Kwan Yin.
Os Tibetanos entoam-no como: OM MANI PEME HUNG.
Recitar o Mantra Om Mani Padme Hum traz:
OM – Dissolve o orgulho
MA – Liberta do ciúme e da luxuria.
NI – Consome a paixão e os desejos
PAD – Elimina a estupidez e danos.
ME – Liberta da pobreza e possessividade.
HUM – Consome a agressão e o ódio.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Atitude - Por Paulo Roberto Gaefke

Sinto dizer que sem esforço nada vai acontecer!
Não adianta reza forte, nem macumba com 20 velas.
Se você não se decidir pelo primeiro passo,
se você não sair desse quarto,
nem os anjos e nem Jesus poderão te ajudar,
se você não se ajudar!

Quer emagrecer?
Caminhe todos os dias,
pare de dizer que  não tem dinheiro para a academia.
A rua é livre, de graça e está te esperando, seja noite, seja dia.

Quer um novo emprego?
Estude algo novo, aprenda um pouco mais do seu ofício, faça a diferença
e as empresas vão correr atrás de você!

Quer um novo amor?
Saia para lugares diferentes assista a um bom filme,
leia um bom livro, abra a cabeça, mude os pensamentos,
e o amor vai te encontrar no metro, no ônibus, na calçada,
e em qualquer lugar, pois você será de se admirar.
Pessoa que encanta só de olhar...

Quer esquecer alguém que te magoou?
Enterre as lembranças e o infeliz!
Valorize-se criatura!
Se você se valoriza, sabe quanto vale,
sabendo quanto vale não se troca por qualquer coisa.
Se alguém te deixou é porque não sabe o seu valor.
Logo, enterre a criatura no lago dos esquecidos.
E rumo ao novo que o novo é sempre mais gostoso...

Quer deixar de dever?
Pare de comprar.
Não faça dívida para pagar dívidas!
Nunca! Jamais!
Faça poupança e pede para o povo esperar.
“Devo, não nego, pago quando puder.”
Assim, a cabeça fica livre e você vai trabalhar.
Em breve, não terá mais nada para pagar...

Quer esquecer uma mágoa?
Limpe o seu coração, esvazie-se...
Quem tem equilíbrio não guarda mágoas.
Só as pessoas com problemas emocionais é que se ressentem.
Ficam guardando uma dor, alimentando como se fosse de estimação.
Busque o equilíbrio emocional. Doe-se, ame mais e tudo passa.

Quer viver bem?
Ame-se!

Felicidade é gratuita, não custa nada.
É fazer tudo com alegria, nos mínimos detalhes.
Pergunte-se e se achar resposta que te satisfaça,  comece tudo de novo:
- Pra que 2 celulares (1 pra cada orelha?)?
- Pra que 3 computadores, se não tem uma empresa?
- 4 carros?
- 6 quartos se é você e mais 1 ou 2?
- 40 pares de sapato, se tem apenas 2 pés?
A vida pede muito pouco e nós precisamos de menos ainda.

Acorde enquanto é tempo e comece a mudança,
antes que o tempo venha e apite o final do seu jogo!
Espero que você pelo menos tenha vencido a partida.

Seja feliz!
 
 

quinta-feira, 22 de março de 2012

ÁGUA DE BEBER, ÁGUA DE PURIFICAR

por Allan Lopes
Nesta quinta-feira (22) é comemorado o Dia da Água. A data é uma ótima oportunidade para honramos esse bem tão precioso em nossas vidas. A água assume várias funções e significados profundos que podem nos ajudar a conhecê-la e compreendê-la melhor e assim, reciprocamente, nos conheceremos mais.
A molécula H2O e suas associações com outros elementos do planeta, como o magnésio, ferro, cloro e zinco, constitui o aspecto mais denso da água. Ela é responsável por 2/3 da superfície da Terra e por 70% do nosso corpo. É o elemento fundamental da vida e por isso mesmo a sua presença é o indicador de existência ou sua ausência de vida em outros planetas.
QUALIDADE E BOM USO EM CASA
Usamos a água no chuveiro e nas torneiras, a bebemos e com ela nutrimos nosso corpo. No entanto, esta água precisa de duas coisas básicas: qualidade e bom uso. No quesito qualidade, devemos, em primeiro lugar, tentar não sujar a água. É importante evitar jogar óleo de cozinha nos canos e elementos não bio-degradáveis ralo abaixo, por exemplo. Nas boas práticas é sempre bom lembrar de fazer um uso racional deste líquido precioso, consertando vazamentos, diminuindo o tempo de banhos, ensaboando as louças com a torneira fechada e banindo de vez práticas como a "vassoura d'água" (usando a água para limpar calçadas, quintais, etc)
Por sua vez, a água destinada à ingestão demanda uma qualidade um pouco maior e aqui temos um grande desafio a vencer. De um lado a água mais saudável é a mineral, pois a que vem da torneira possui muito cloro, flúor e algumas outras substâncias químicas que podem ser prejudiciais ao longo do tempo. Na maioria das vezes a água que sai da torneira tem um baixo pH, que a torna mais ácida e ainda mais prejudicial ao corpo. Por outro lado, a água mineral desequilibra o ecossistema do qual ela é retirada. Afinal, quando retiramos a água de um lugar ela deixa de nutrir os ecossistemas por onde passaria. Rios deixam de existir, ou diminuem de tamanho, as matas ciliares perdem vigor e, assim, isso todas as plantas e animais em volta sofrem direta e indiretamente). Além disso, na maioria das vezes, a água mineral é transportada em garrafões de plástico que, quando aquecidos sob o sol, por exemplo, podem liberar substâncias tóxicas provindas do plástico, como a dioxina . Isso tudo sem contar a contaminação do ar feita pelos caminhões que transportam os garrafões da fonte até a sua casa.
A solução para este problema está em alguns filtros que, além de removerem partículas e bactérias, também retiram flúor, cloro, metais pesados e demais substâncias tóxicas da água da cozinha. De quebra, ainda elevam o pH para um nível mais alcalino, tornando o consumo possível e ajudando a manter o corpo mais saudável.
Se estes filtros ainda forem aplicados ao chuveiro, haverá um cuidado melhor e mais natural com a pele e os cabelos, que ficarão mais belos e fortes sem a necessidade de tantos produtos químicos.
ÁGUA E SENTIMENTOS
A água também simboliza os nossos sentimentos, pois ela, bem como as emoções, é o veículo para a manifestação da vida. Assim como acontece com água, também poluímos nossas emoções e sentimentos puros com todo tipo de bobagens. Desde a procupação com a aceitação por outras pessoas até circunstâncias e experiências que nos afrontam e nos diminuem emocionalmente. Geralmente revidamos a essas situações de forma colérica ou simplesmente "engolimos o sapo", sem tentar buscar uma solução válida e que traga crescimento e aprendizado.
Ao contrário de deixarmos o medo - o maior poluidor de nossas emoções e sentimentos - habitar nossos pensamentos e definir nossas ações, devemos expressar o amor que nos liberta e nos purifica destas toxinas emocionais. O amor é o contrário do medo, e o medo é o contrário da vida. Afinal, não há vida plena onde há medo, e não há medo onde há amor. Querer, sentir e executar o amor é tarefa bela de se dizer e difícil de se concretizar, mas vale a pena quando tentamos realizá-la. Minha sugestão: encontre ou ligue para alguém que você ama e expresse seu amor através de ações, palavras e sentimentos. Não precisa ser amor romântico ou erótico, pode ser o amor por uma amiga, filho, ou pai e mãe. Tente e tenho certeza que isso somará em sua felicidade. Esta tentativa é também chamada de coragem. A palavra coragem significa agir com o coração, ou agir com amor. Portanto, seja corajoso, ame, despolua, purifique e consagre o seu interior.
A MENSAGEM DA ÁGUA
A água também possui uma faceta mensageira, função original do elemento Ar. Ela tem a capacidade de levar mensagens de onde esteve, do que presenciou e até mesmo de para onde vai. Em seu magnífico trabalho o Sr. Masaru Emoto, que executou experiências com a água e conclui que ela armazena memórias de felicidade, harmoniza, frases, músicas, orações e exposição a lugares e equipamentos eletrônicos.

As mensagens da água nos dizem para cuidarmos mais de nós mesmos, de nossos sentimentos, de nosso próximo e de nosso planeta. Também nos mostra a nossa parcela de responsabilidade, pois nossos sentimentos não são apenas nossos, mas transmitidos através da água por todo o planeta.
Para colocar esses aprendizados em prática, escreva em um pano, papel ou plástico, os sentimentos que você mais quer que sejam purificados e aprimorados em sua vida. Depois disso, cole-os ou coloque-os sobre seu galão de água, caixa d'água, filtro, garrafa, copo ou caneca que você se hidrata, ou na garrafinha de corrida ou academia, ou mesmo na sua própria caixa d´água - ou em tudo isso junto. Assim você incentiva que a água seja uma mensageira destas qualidades em você e em todos os que nela tocarem.
A ÁGUA DO FOGO
A água pode ser o veículo dos deuses, do fogo e do espírito. Afinal, no nosso dia-a-dia estamos acostumados a ter a água como mensageira das energias superiores.

Todos nós já vimos, em algum momento, águas bentas, águas fluidificadas, água de benzedeira, águas de cheiro, florais, Água Diamante, Água Hexagonal, Garrafada e mais uma grande série de águas que podem trazer curas ou alívios para nosso corpo, espírito e alma.
Você mesmo pode fabricar a sua água energizada, deixando-a água em seu local de meditações ou orações durante o tempo em que faz suas práticas. Depois é só tomar ou espalhar o líquido por sua casa.
As águas energizadas possuem um efeito muito benéfico sobre a casa e consequentemente sobre todos os seus moradores e frequentadores. E, como sabemos, a casa é uma poderosa aliada para atingirmos nossos objetivos e metas, além de conquistarmos a felicidade plena em nossas vidas.
Desejo a você um purificado Dia da Água. Seja Feliz!

domingo, 18 de março de 2012

Os vícios vêm como passageiros, visitam-nos como hóspedes e ficam como amos. "Confúcio”

Tudo que vicia começa com C:
Há momentos na vida de um Ser humano em que ele se vê sem nada realmente interessante pra fazer.
Assim, sem companhia, computador ou iPod e com celular fora de serviço, numa viagem de ônibus para Cruz Alta, fui obrigado a me divertir com os meus próprios pensamentos.
Por alguma razão que ainda desconheço, minha mente foi tomada por uma ideia um tanto sinistra: Vícios.
Refleti sobre todos os vícios que corrompem a humanidade. 
Pensei, pensei e, de repente, um insight: tudo que vicia começa com a letra C!
De drogas leves a pesadas, bebidas, comidas ou diversões, percebi que todo vício curiosamente iniciava com cê.
Inicialmente, lembrei do cigarro que causa mais dependência que muita droga pesada. Cigarro vicia e começa com a letra C.
Depois, lembrei das drogas pesadas: Cocaína, Crack e maconha.
Vale lembrar que maconha é apenas o apelido da Cannabis Sativa que também começa com C.
Entre as bebidas super populares há a Cachaça, a Cerveja e o Café. 
Os gaúchos até abrem mão do vício matinal do Café mas não deixam de tomar seu Chimarrão que também – adivinha – começa com a letra C.
Refletindo sobre este padrão, cheguei à resposta da questão que por anos atormentou minha vida:
Por que a Coca-Cola vicia e a Pepsi não? Tendo fórmulas e sabores praticamente idênticos, deveria haver alguma explicação para este fenômeno.
Naquele dia, meu insight finalmente revelara a resposta. É que a Coca tem dois cês no nome enquanto a Pepsi não tem nenhum. Impressionante, hein? 
E o chocolate? Este dispensa comentários.
Vícios alimentares conhecemos aos montes, principalmente daqueles alimentos carregados com sal e açúcar.
Sal é Cloreto de Sódio. E o açúcar que vicia é aquele extraído da Cana.
Algumas músicas também causam dependência.
Recentemente, testemunhei a popularização de uma droga musical chamada “Créeeeeeu”.
Ficou todo o mundo viciadinho, principalmente quando o ritmo atingia a velocidade… Cinco.
Nesta altura, você pode estar pensando: sexo vicia e não começa com a letra C. Pois você está redondamente enganado.
Sexo não tem esta qualidade porque denota simplesmente a conformação orgânica que permite distinguir o homem da mulher.
O que vicia é o “ato sexual”, e este é denominado Coito. Pois é. Coincidências ou não, tudo que vicia começa com C.
Mas atenção: nem tudo que começa com C vicia.
Se fosse assim, estaríamos salvos pois a humanidade seria viciada em Cultura.

Escrito por Ricardo Mallet.

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Ele só esqueceu de duas coisas: Celular e Computador

sábado, 17 de março de 2012

O Deus de Spinoza


Quando perguntaram a Einstein se acreditava em Deus, respondeu:
Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens!
Este é o Deus ou Natureza segundo Spinoza (ou Espinosa):
Se Deus tivesse falado:
Pára de ficar rezando e batendo o peito!
O que Eu quero que faças é que saias pelo mundo e que desfrutes de tua vida.
Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias.
Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.
Pára de me culpar da tua vida miserável.
Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.
O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria.
Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo, se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho... Não me encontrarás em nenhum livro!
Confia em mim e deixa de me pedir.
Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?
Pára de ter tanto medo de mim.
Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo.
Eu sou puro amor.
Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar.
Se Eu te fiz...
Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?
Como posso te castigar por seres como és, se Eu SOU quem te fez?
Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportam bem pelo resto da eternidade?
Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa
em ti.
Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti.
A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.
Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre.
Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes.
Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro.
Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno. Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho:
Vive como se não o houvesse.
Vive como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir.
Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.
E se houver, tenha certeza de que eu não vou te perguntar se foste comportado ou não.
Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste...
Do que mais gostaste? O que aprendeste?
Pára de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar.
Eu não quero que acredites em mim.
Quero que me sintas em ti.
Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho de mar.
Pára de me louvar!
Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja?
Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam.
Te sentes grato?
Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.
Te sentes olhado, surpreendido?...
Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.
Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim.
A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo e que este mundo está cheio de maravilhas.
Para que precisas de mais milagres?
Para que tantas explicações?
Não me procures fora. Não me acharás!
Procura-me dentro... aí é que Estou, batendo em ti.
Baruch Spinoza.
Acredite, essas palavras foram ditas em pleno Século XVII.
As sábias palavras são de Baruch (ou Bento, ou Benedictus Espinoza - nascido em 1632 em Amsterdã, falecido em Haia em 21 de fevereiro de 1677. Foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz.
Era de família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno.